A ação da divina providência com a hóstia consagrada.
No Tirol (Áustria), um sacerdote foi chamado para socorrer a um doente num sítio distante, na montanha. Tomou logo os Santos Óleos e o Santíssimo e montou a cavalo.
Muito linda era a serra, entrecortada de límpidos regatos e vales cobertos de árvores. Ao voltar, pensava o padre, desfrutaria do ar fresco e perfumado dos pinheirais.
Chegou ao sítio, socorreu ao doente, mas… ao dar-lhe a comunhão, notou que levara duas hóstias. Isto o contrariou um pouco, pois, em vez de passear, teria de regressar com o Santíssimo, em silêncio e rezando. De sobrepeliz e estola ia descendo e rezando, quando ouviu um grito:
– Um padre! Um padre!
Um moço veio correndo e disse:
– Senhor Vigário, depressa, depressa! Um lenhador acaba de ter o peito esmagado por uma árvore.
Relatou ele:
Compreendi logo por que levara duas hóstias. Era a Divina Providência! Confessou-se o pobre homem e recebeu ali mesmo a última comunhão. Perguntei-lhe se, em vida, fizera algo especial para merecer tão grande graça.
– Padre, disse-me, cada vez que via um sacerdote levar o viático a algum doente, rezava uma Ave-Maria para ter a graça de não morrer sem receber o Santíssimo Sacramento.
“Aos que estão para deixar esta vida a Igreja oferece, além da Unção dos Enfermos, a Eucaristia como Viático. Recebida neste momento da passagem para o Pai, a Comunhão do Corpo e Sangue de Cristo tem significado e importância particulares. É semente da vida eterna e poder de ressurreição…” P. 418, #1524 Catecismo da Igreja Católica (1994)
O que é Divina Providência
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) define a Divina Providência como as disposições pelas quais Deus conduz a Sua criação em ordem a essa perfeição: “Deus guarda e governa, pela Sua providência, tudo quanto criou, atingindo com força, de um extremo ao outro, e dispondo tudo suavemente” (Sb 8,1), porque “tudo está nu e patente a seus olhos” (Hb 4,13), mesmo aquilo que “depende da futura ação livre das criaturas” (CIC 302)
Desta maneira, o Senhor criou o homem para a santidade e, por isso, Ele jamais o abandona; por isso o conduz, a cada instante, para uma perfeição última ainda a atingir pelos caminhos que só Ele conhece.
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