Beber vinho é pecado para jovens católicos, o que diz o catecismo da igreja

Rodrigo de Sá Dúvidas sobre o Catolicismo Jovem católico, deixe seu comentário

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Beber vinho é pecado? As pessoas bebem por várias razões. Alguns bebem para escapar da sua situação, enquanto outros bebem para celebrar.

Mas para católicos, beber álcool pode também ter implicações morais e religiosas. Com toda a doutrina da Igreja sobre vícios e afins, é natural pensar, “beber é pecado?”.

De uma perspectiva moral, álcool é muitas vezes tratado com polaridade. Algumas pessoas pensam que é um mal necessário e que celebrações não são completas sem álcool. Enquanto outros enxergam o beber como atividade condenável que pode corromper a alma.

Então, Beber Vinho É Pecado ou não?

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Beber, em si, não é necessariamente um pecado, respondendo se beber vinho é pecado. Basta lembrar, o primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho, João 2:1-11.

Ele não apenas aprovou beber vinho, mas Ele bebeu vinho em várias ocasiões. Se este for o caso, então é seguro dizer que álcool não é inerentemente imoral.

Na realidade, os católicos têm um vinho sacramental ou vinho de altar que é especificamente direcionado para celebrações eucarísticas. E muitas celebrações cristãs muitas vezes envolvem beber vinho e se divertir.

O problema, porém, vem quando alguém abusa do álcool. Quando está bêbado, não terá controle total das próprias faculdades. A tomada de decisão e habilidades de pensamento crítico são prejudicadas de forma significativa.

Isso leva o indivíduo a fazer coisas que não fará quando está sóbrio, como brigas e xingamentos excessivos. Em casos extremos, pode até levar ao assédio sexual e assassinato. Então, beber álcool não é um pecado mortal. Mas abusar de bebidas alcoólicas pode levar alguém a pecar.

O que a Bíblia Diz sobre beber vinho é pecado

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Há muitos versículos bíblicos sobre beber e embriaguez. Mas todos estes apontam para a mesma coisa: beber não é pecado, contanto que seja com moderação.

Por exemplo, considerar este versículo do Antigo Testamento, Salmo 104: 14-15, “É o Senhor que faz crescer o pasto para o gado, e as plantas que o homem cultiva, para da terra tirar o alimento: o vinho, que alegra o coração do homem; o azeite, que lhe faz brilhar o rosto, e o pão, que sustenta o seu vigor.”.

E especificamente diz que o vinho é um presente de Deus que faz o coração humano feliz. Apenas como óleo e pão, vem das frutas que crescem no mesmo solo que oferece alimento para as pessoas. No Novo Testamento, Jesus não apenas transformou água em vinho.

Ele também bebeu e foi até acusado pelos fariseus de beberrão, Lucas 7:34, “Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.”.

Obviamente, o Filho do Homem não é um bêbado. Mas beber era uma parte da vida cotidiana das pessoas naquela época. Ao invés de condena-los, Jesus entendeu, o que deu a Ele a ira dos fariseus hipócritas. Isso apenas reforça o ensinamento da Igreja que consumir álcool esteja perfeitamente bem.

Mas se abusar disso, não é melhor do que as pessoas que desperdiçam sua vida nos prazeres mundanos. E isso, segundo São Pedro, não é marca verdadeira de um cristão, 1 Pedro 4:3, “No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante.”.

Lembrar-se que ser um cristão e católico significa seguir os passos de Cristo. Isso inclui compartilhar os sofrimentos Dele. Se os fiéis se entregarem nestes prazeres mundanos, não serão capazes de compartilhar o sofrimento Dele. Nem estarão merecendo herdar o reino de Deus.

Abuso de Álcool

Abusar de bebida inebriante é um pecado grave se privar o bebedor do uso da razão. Isso significa que o bebedor não tem mais a liberdade necessária para deliberar de forma responsável sobre o que ele deve ou não fazer.

É claro, para ser um pecado grave, o beber excessivamente tem que ser deliberado, não simplesmente uma surpresa com base na falta de previsão. Neste último caso, a intoxicação seria um pecado venial.

É importante lembrar que mesmo se ações gravemente erradas como fornicação, violência e mais, realizadas enquanto intoxicado não tenham sido voluntárias em si, elas foram desejadas em sua causa, ou seja, embriaguez deliberada, e assim o bebedor é responsável por elas como embora ele os tivesse escolhido deliberadamente.

Há outros aspectos de beber que podem ser pecaminosos, por exemplo, seu impacto sobre saúde do corpo. Por negligenciar a saúde do corpo devido à bebida, tem que haver um perigo físico grave para o que o bebedor está se expondo sabendo.

Além disso, há requisitos da lei civil. O limite de álcool no sangue estabelecido pela lei é muito menor do que a intoxicação pecaminosa gravemente real, mas é o ponto em que alguns reflexos podem ficar tão prejudicados para fazer dirigir, não seguro.

Ignorar estas leis pode facilmente ser assunto grave também, mesmo que o motorista não esteja estritamente bêbado.

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Como Evitar Abusar de Álcool?

Álcool é complicado, se torna uma norma da sociedade celebrar coisas com alimento e bebidas. Mas a linha separando a celebração e intoxicação é muitas vezes tênue. E muitos bebem sem saber os próprios limites.

Mas segundo o Catecismo Católico: A virtude da temperança nos dispõe a evitar todo tipo de excesso, o abuso de alimento, álcool, fumo ou remédios. São Tomás define temperança como “disposição da mente que liga as paixões”. Nos termos leigos, significa autocontenção voluntária. E pode soar simples, mas praticar temperança exige vontade de aço.

Deve ter uma forte determinação e um senso forte igualmente de autodisciplina. Para resumir, Deus criou o vinho e bebida para prazer das pessoas. Ele os deu como um presente que alegra os corações humanos. Álcool é ruim quando em abuso. Mas quando tomado com moderação, pode levar a um grande momento e memórias incríveis com amigos.

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