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O que é a dependência emocional no relacionamento? Na realidade, as parcerias longas e de apoio, têm potencial de mudar o cérebro e promover uma sensação de satisfação e tranquilidade.

No entanto, se o parceiro, ou alguém mais próximo, se torna o proprietário único da autoestima da pessoa, e esta pessoa começa a depender dele para sentir-se feliz e completa, provavelmente esta pessoa entrou no território de dependência emocional.

Como as dependências químicas podem prejudicar a saúde física e psicossocial, esta forma de dependência está prejudicando a saúde emocional.

E coloca em risco de perder a habilidade de cuidar de si e se acalmar. E também é pesado sobre o parceiro, ou parceira, o que pode colocar a relação toda em risco.

Sinais da Dependência Emocional no Relacionamento

Se notar-se sempre dependendo da outra pessoa para controlar as emoções desafiadoras, pode então estar vivenciando dependência emocional no relacionamento. Sinais da dependência emocional para ter atenção incluem:

  • Constantemente sentir a necessidade da aprovação e segurança do outro.
  • A pessoa não confia que o outro realmente se importa com ela.
  • Alimentar um profundo medo de rejeição.
  • Encontrar-se sentindo ciúmes ou possessivo.
  • Pensar que a felicidade depende daquela pessoa.
  • O indivíduo depende do outro para melhorar a autoestima e senso de valor.
  • Idealizar a outra pessoa e coloca-la em pedestal.
  • Sentindo vazio e ansioso quando fica sozinho.

Todos estes sentimentos e experiências podem desencadear uma grande quantidade de ansiedade e estresse.

Alguém pode se ver preocupado sobre o que a outra pessoa está fazendo ou fixando se os sentimentos que ela tem por ele, mudou.

Isso pode causar oscilações de humor, explosões, depressão e até expressões físicas de estresse crônico, como dor de estômago, dor de cabeça, e supressão do sistema imunológico.

Depender de alguém para plenitude completa emocional pode também levar aos medos profundos de abandono, que por sua vez, podem causar o indivíduo a atacar, tentar controlar ou manipular o outro para ficar com este indivíduo.

Isso é geralmente muito desastroso para uma relação, já que ninguém gosta de se sentir preso ou manipulado.

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Dependência Emocional no Relacionamento Versus Amor

Porque a dependência emocional no relacionamento pode gerar sentimentos intensos, é por vezes confundida com amor.

Na realidade, eles não poderiam ser mais diferentes. A dependência emocional é baseada na necessidade, medo, e ausência.

E anseia por cuidado, atenção, e validação que não é capaz de se dar. E pode até chegar ao ponto onde a própria sobrevivência parece depender do reconhecimento e afeto da outra pessoa.

A idealização que a pessoa tem deles é meramente uma projeção das necessidades dela.

Em contraste, o amor pelo outro surge de um lugar de valorizar e cuidado pelo outro como são, e por ele.

É uma oferta, não uma tomada, e vem de um lugar de generosidade e abundância, não medo, controle ou necessidade. O místico e filósofo indiano Osho Rajneesh coloca isso perfeitamente quando ele disse, “A primeira onda de amor deve estar ao seu redor”.

O que Causa Dependência Emocional?

A dependência emocional no relacionamento é geralmente um padrão que se repete pela vida. Mas o que causa isso? Enquanto não haja resposta única definitiva para esta questão, há coisas no passado que podem estar contribuindo para esta tendência.
É possível que tenha baixa autoestima vindo de dinâmicas desafiadoras de família ou pais críticos, problemas com o peso ou imagem corporal, desafios de trabalho ou acadêmicos, retorno negativo dos colegas ou ter sofrido bullying, ou comportamentos que observou desde tenra idade.
Pode ter vivenciado relacionamentos abusivos no passado ou ter um problema de saúde mental subjacente.
É também possível que vivenciou negligência ou trauma na infância, incluindo abuso verbal ou físico, que interrompeu o próprio desenvolvimento da dependência plena da infância para interdependência da vida adulta.

Tratamento para Transtorno da Personalidade Dependente

O transtorno da personalidade dependente é uma condição de saúde mental que pode causar uma pessoa a ser exageradamente dependente de outros pela sua necessidade física e emocional.

Algumas das opções de tratamento para transtorno da personalidade dependente:

  • Terapia individual – As opções de psicoterapia como terapia psicodinâmica, podem ser muito eficientes. E podem ajudar a substituir os padrões de pensamento problemático com aqueles mais saudáveis e encorajar a ser mais independente e autoconfiante.
  • Terapia em grupo – Participar de uma terapia em grupo pode também ser útil, já que os padrões das pessoas se tornam mais evidentes em uma configuração de grupo, ficando mais fácil identificar e trabalhar nisso. Todos do grupo podem beneficiar das experiências compartilhadas, discussões e aprendizados.
  • Medicação – o profissional de saúde pode prescrever antidepressivo ou remédio anti-ansiedade, se também foi diagnosticado com depressão ou ansiedade.

Tratamento para transtornos de personalidade não visa transformar alguém em uma pessoa totalmente diferente, mas ao invés, ajudar a se tornar mais saudável, mais moderado e uma versão menos extrema de quem realmente é.

Lidando com Transtorno da Personalidade Dependente

Se estiver vivendo com transtorno de personalidade dependente, algumas estratégias que podem ajudar a lidar:

  • Começar a fazer as coisas, sozinho – É útil vagarosamente desafiar a si por fazer as coisas sozinho, começando com desafios mais fáceis e seguir para os difíceis. Por exemplo, pode começar por fazer as compras, sozinho, e seguir para comer uma refeição no restaurante sozinho.
  • Fazer atividade física – Pode ser útil começar a se exercitar e se esforçar para fazer um pouco mais a cada dia. Aprender que pode superar os limites físicos e mentais pode ajudar a sentir-se mais forte e mais capaz.
  • Trabalhar em se tornar independente – Examinar os relacionamentos com as pessoas queridas e identificar maneiras em que é depende dos outros. Começar aprendendo a ser independente sem o apoio deles, um passo de cada vez. Tentar assumir uma tarefa que alguém faz para si, a cada semana, ou a cada mês.
  • Aprender a confiar em si – Começar ouvindo os próprios pensamentos, sentimentos e instintos. Antes de buscar a opinião dos outros, enquanto tomando uma decisão, refletir sobre eles e ter atenção em como se sente. Confiar em si e ter fé na própria habilidade de lidar comresultado, não importa qual seja.
  • Examinar a necessidade que tem por aprovação – Lembrar-se que gostar de aprovação e apreciar isso é muito diferente de precisar da aprovação dos outros para funcionar.

Posicionamento da Igreja Católica com Relação às Pessoas com Dependência Emocional no Relacionamento

No dicionário católico, o apego, a dependência emocional, de alguém para outro, ou de uma pessoa por algum objeto real ou ilusório.

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Estes apegos desempenham um papel importante no desenvolvimento espiritual, desde que a primeira condição para progresso na santidade é algum domínio sobre os apegos desordenados de alguém.

Um apego desordenado é uma dependência emocional do outro, de um objeto, ou atividade. Diz-se dependência emocional, mas poderia também dizer dependência psicológica.

O ponto aqui é que a dependência do objeto em questão é mais do que a razão poderia ditar. Razão, para seres humanos, dá acesso à medida adequada das coisas, a medida de acordo com o desejo de Deus.

Jesus disse, “Se me amais, guardai meus mandamentos”, “amais os outros como eu vos amei”, “não há maior amor do que dar a vida por um amigo”.

Obedecer a Deus, servir aos outros, colocar a necessidade do outro antes da própria, sacrificar pelo outro mesmo ao ponto da morte pelo bem dele.

Estas são as formas que as pessoas amam Deus diante de qualquer humano. Deve aprender a desapegar. O cônjuge já tem Deus.

Ele apenas precisa de um parceiro adequado no amor para compartilhar e ajudar um ao outro no caminho para o mesmo Deus. Não se apegar tanto a este amor, que se perde sem essa pessoa.

Deus e o amor Dele nunca podem ser perdidos para os fiéis. Deus apenas sacia a sede por amor. Os seres humanos podem somente amar como estão vivendo o amor de Cristo.

Mas o amor humano falha. E a afeição humana não pode ser preferida a fazer a vontade de Deus.

Amar então Deus, primeiro, e o amor humano, este vai fluir proporcionalmente e sem contradição ao amor de Deus. Aproveitar das relações de amor humano que Deus oferece na própria vida.

Mas nunca esperar que qualquer ser humano preencha o desejo que tem por amor e ser amado. Apenas Deus pode fazer isso.

Santo Agostinho falou, “Nossos corações estão inquietos até que descansem em Ti”.

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Vício É Sobre Apego

O vício é sobre apego para as coisas erradas ou pessoa errada. É sobre as tentativas frustradas em controlar o que está desordenado dentro de si, o sofrimento psicológico, através da devoção por algo fora de si, que são os ídolos das pessoas, drogas, dinheiro, status, um vício, educação, alimento, uma criança com problemas, compras, e quase tudo mais que leve o fiel para sensação fugaz de conforto ou controle.

São João da Cruz é particularmente inflexível que tais apegos, preocupações, e obsessões sejam um obstáculo maior para crescimento espiritual, “Até que uma alma seja purgada de seus apegos, vai ser incapaz de possuir Deus”. A tarefa dos católicos, ele continua, é “expulsar deuses estranhos, todas as afeições e apegos estranhos”.

Em outras palavras, os problemas de apego das pessoas são espirituais (idolatria), e psicológicos (emoções e comportamentos desordenados).

A idolatria e distúrbios emocionais voltam para Gênesis 3, onde um ato de auto-afirmação que cortou a conexão, o apego, entre Deus o Criador e os seres humanos que Ele tinha criado.

Uma vez que isso aconteceu, as relações do casal humano, um com o outro, e com a criação, se tornaram distorcidas e mal direcionadas. E se tornaram apegados, viciados, em outras coisas.

O vício é sobre apego, um apego espiritual rompido com Deus, resulta em apegos interrompidos aos outros, que deixa cada um internamente vazio e desorientado. A partir disso, as pessoas desenvolvem apegos viciantes para pessoas externas, locais, e coisas.

A recuperação, também, é sobre apego, ter atenção com estes apegos externos, e voltar para os internos, para Deus, para a desordem interna, e para as relações desordenadas com os outros.

Então os fiéis mantêm a relação com Deus e próximo através do exame contínuo da consciência e prática da reconciliação, uma vida de oração e meditação, e por buscar aos outros em nome de Deus, que salvou e enviou as pessoas.

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