Falta de Responsabilidade Afetiva É Pecado, Como Responsabilidade Afetiva Não Tem a Ver com Reciprocidade, Como Católico Deve Lidar com Responsabilidade Afetiva, o que Diz a Bíblia Sagrada e a Igreja Católica

Responsabilidade afetiva ❤️ o que é, a falta dela é pecado

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O termo “ghosting”, o sumiço de alguém, é um conceito normalizado na sociedade. A maioria das pessoas teve uma experiência similar com este comportamento, mas se percebe que este comportamento de ghosting é falta de responsabilidade afetiva.

Este conceito não é falado suficiente, mas é presente no cotidiano. A responsabilidade afetiva é a consciência de como cada um pode ser impactante com as suas palavras e ações para qualquer tipo de relação afetiva.

Entender as consequências do próprio comportamento sobre as emoções dos outros, sejam positivas ou negativas. Este conceito estabelece os laços saudáveis que oferecem um senso de segurança através do afeto.

Não é sobre reciprocidade, ninguém deve ser forçado a sentir algo, mas ao invés, sobre ser honesto sobre os próprios sentimentos, sendo respeitoso sobre o que o outro possa sentir, e ter intenções genuínas. O conceito de responsabilidade afetiva é sobre valorizar os sentimentos da outra pessoa.

A responsabilidade afetiva não implica colocar as necessidades dos outros sobre as de si constantemente, mas construir relações respeitosas e mais transparentes. Isso leva a padrões mais empáticos sobre as pessoas ao redor. A base deste conceito é estabelecer comunicação assertiva e comprometimento de ambas as partes.

Responsabilidade afetiva e as Emoções dos Outros

Sabe-se quando alguém boceja, então o outro começa a bocejar também. Uma nova pesquisa mostra que as próprias emoções causam a mesma reação em cadeia. Um estudo de Yale University, liderado pelo sociólogo Nicholas Christakis, documentou variedade de interações de aproximadamente 5000 pessoas vivendo em uma cidade ao longo de 32 anos.

Quando discutindo os resultados deste estudo, Christakis diz, “Nós fomos capazes de mostrar que conforme uma pessoa ficou feliz ou triste, isso se espalhou pela rede”.

O estudo demonstrou que isso pode acontecer mesmo através das interações pequenas que acontecem com outros em base diária, como sorrir para alguém que encontra na rua, enquanto é claro há efeitos até maiores com aqueles que a pessoa tem interações diretas.

Como essa pesquisa mostra, as próprias emoções “se espalham” para outros. Estruturas no cérebro replicam os sentimentos dos outros. Biologicamente, é outro sinal da maneira que Deus criou os fiéis para comunhão.

A habilidade do católico para realmente sentir as emoções dos outros, oferece uma oportunidade ao mesmo de sentir-se conectado com outros, para identificar suas necessidades e trabalhar para seu bem mais eficazmente.

A desvantagem é que se pode ficar muito preso aos sentimentos dos outros ou permitir que as emoções deles arrastem para baixo. A chave é se lembrar da norma personalista. Não é suficiente sentir o que outros sentem. Deve sempre se orientar para trabalhar pelo bem deles, para o bem de si, e bem do relacionamento, seja o que significar na situação.

Pode começar com empatia, mas então deve perguntar “o que Deus quer para mim, para esta pessoa, para esta situação?”. E seguir nesta direção.

Fazendo isso permite ser generoso na própria resposta para os sentimentos do outro enquanto não ficando preso nos sentimentos dele. A questão é como se determina esta norma personalista, para assegurar que estão sempre trabalhando para o bem dos outros e de si? Aqui estão algumas dicas!

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Responsabilidade Afetiva e a Empatia

É bom desejar estar ali para os outros que sofrem dor emocional, mas há diferença entre empatia e se perder. Empatia permite ter suficiente percepção do que o outro está enfrentando, assim podendo fazê-lo se sentir verdadeiramente compreendido.

Mas a pesquisa mostra que uma vez que fez esta conexão emocional, ficar em um lugar emocional realmente piora as coisas. Uma vez que fez esta conexão de empatia, é momento de perguntar, “O que acha que gostaria de fazer sobre isso?”, e começar ajudando a outra pessoa a encontrar mesmo pequenas coisas que pode fazer para responder um pouco melhor à situação, para cuidar um pouco melhor dela, ou ao menos ser mais eficiente em reunir recursos que ela precisa para dar uma resposta melhor.

Sentimentos não são um fim por si. Nem a empatia. Empatia existe para que as pessoas possam fazer suficiente da conexão emocional uma com a outra que pode parar de cair em buracos emocionais de início, ou se ajudarem a não ficarem presas em buracos emocionais que caem.

De qualquer forma, estar preparado para encontrar alguém onde ele está emocionalmente, mas uma vez que fez esta conexão emocional, certificar-se de perguntar a Deus o que Ele quer que faça e a outra pessoa faça para responder à situação de modo mais eficiente e graciosamente.

Manter os Limites Emocionais

Desejar apoiar alguém que está passando por um momento ruim emocionalmente não significa que deva estar disposto a tolerar abuso. Primeiro, pode ser apropriado “suportar erros com paciência” conforme percebe que uma pessoa que está aborrecida, frustrada, ou sofrendo não está realmente desejando colocar sobre o outro, mas se o comportamento errado desta pessoa persiste ou se torna habitual, então é momento de determinar alguns limites gentis, mas firmes.

Por exemplo, pode dizer, “Eu te amo e quero te apoiar, mas quando você me trata assim é difícil ser o que você precisa que eu seja. E não sou seu inimigo e eu preciso que você pare de me tratar como se eu fosse”.

Determinar estes limites gentis pode fazer toda diferença entre se permitir estar em local seguro para as pessoas que ama, versus ser um saco de pancada.

Conhecer os Próprios Limites

É bom estar ali para aqueles que estão sofrendo, mas a responsabilidade para trabalhar pelo bem deles exige saber quando alguém precisa mais do que é capaz ou qualificado para dar a eles. Por vezes, pode ser pesado quando sente que alguém precisa tanto de si.

Pode então sugerir que conversem com aquele que estão tendo problemas, ou buscar ajuda profissional, mas ou não fazem ou dizem que apenas precisam de mais ajuda. Então, sente a culpa porque eles precisam tanto de si.

É importante se lembrar que em um caso como esse, de fato piora as coisas por tentar ser a fonte principal ou única do outro de apoio. Ao invés de precisar dizer, “Eu queria poder ajudar mais, mas este é o ponto onde você precisa falar, ou buscar ajuda a partir disso e daquilo. Se não puder ou não fizer isso, eu não serei capaz de estar aqui para você, porque você precisa de mais ajuda do que eu posso dar apropriadamente”.

Sabendo os próprios limites permite estar ali para as pessoas de forma que realmente funciona para o bem delas, ao invés de permitir que elas fiquem presas e arrastem para baixo quem as ajuda.

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