Declínio da família tradicional, por que os jovens católicos devem lutar contra isso e qual posição da igreja e do Papa Francisco

Declínio da família tradicional, por que os devem lutar contra isso

Rodrigo de Sá Artigos Religiosos Cristãos Jovem católico, deixe seu comentário

Afirmando que “é na família que muitos dos sonhos de Deus para a comunidade humana são realizados”, o Papa Francisco pediu para universidades católicas e casais católicos ao redor do mundo a apoiar Pacto Católico Global. “Nós não podemos nos resignar para declínio da família em nome da incerteza, individualismo e consumismo, que vislumbram o futuro de pessoas que pensam apenas em si”, o Papa escreveu em uma carta liberada com lançamento do pacto pelo Dicastério para os Leigos, Família e Vida e Pontifícia Academia de Ciências Sociais.

O Papa Francisco continuou, “Nós não podemos ser indiferentes para o futuro da família como uma comunidade de vida e amor, uma aliança única e indissolúvel entre um homem e uma mulher, um lugar onde gerações se encontram, uma fonte de esperança para sociedade”.

Apoio para Famílias Tradicionais

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O apoio pastoral, social e financeiro para famílias não é uma preocupação apenas para a Igreja, ele disse, porque famílias fortes têm “um efeito positivo em todos”, e são um fator-chave em promover o bem comum, diante do declínio da família.

O Papa escreveu, “As relações familiares saudáveis representam uma fonte única de enriquecimento, não apenas para cônjuges e filhos, mas para a comunidade civil e eclesial inteira”.

O dicastério e academia de ciências sociais começaram a trabalhar no pacto global em 2021, buscando maneiras de promover cooperação entre os engajados no cuidado pastoral de famílias e programas de universidade católica e centros especializados em pesquisa sobre a vida da família, assim como formar uma rede entre as universidades.

O pacto diz que, ao compartilhar a pesquisa sobre as realidades que as famílias estão vivendo hoje “resoluções e objetivos úteis de políticas públicas podem surgir”. O objetivo do pacto, segundo sua declaração de missão, é melhorar e sustentar serviço para famílias “em termos espirituais, pastorais, culturais, legais, políticos, econômicos e sociais”.

Gabriella Gambino, subsecretária do dicastério, disse que os programas de universidade já a bordo incluem não apenas os dedicados para estudar a família, mas também alguns programas de estudos femininos, dado uma realidade que a vida da família, liderando famílias monoparentais, lidando com o impacto da pobreza, tentando encontrar um equilíbrio de vida e trabalho e criando filhos, todos são problemas que atualmente afetam mulheres mais do que homens.

Declínio da Família – Qual a Importância das Relações Familiares?

O pacto deseja focar na importância das relações familiares, Gambinofalou, e que inclui promover pesquisa sobre responsabilidades e relações das mulheres com cônjuges, parceiros, filhos, parentes e novas políticas ou serviços familiares estão sendo discutidos.

“Esta é nossa preocupação: uma mulher não é apenas um indivíduo quando ela cuida da sua família, e isso deve ser considerado no mercado, na sociedade, nos tipos de serviços oferecidos para mulheres e no trabalho”, Gambino falou.

“Por exemplo, a pessoa deve reconhecer os laços que uma mulher tem com seus filhos quando está tentando harmonizar a casa e trabalho. Estes laços, estas ligações são importantes, e são fundamentais nas vidas das pessoas”. Outra coisa que ela disse que esperava vir do pacto é um chamado “para a educação de homens em compartilhamento autêntico” de responsabilidade para carreiras e casa, incluindo cuidado dos filhos, “porque do contrário a tarefa de harmonizar os 2 cai quase sempre sobre a mulher”.

A irmã dominicana Helen Alford, presidente da Pontifícia Academia de Ciências Sociais, disse que o trabalho dos acadêmicos mostrou que “luz e sombras” em como famílias ao redor do mundo estão fazendo.

Mas “foi claro nas discussões durante o plenário no último ano que a família permanece uma estrutura social muito resiliente, capaz de absorver choques e de oferecer apoio e cura para as pessoas em muitas circunstâncias diferentes”.

“Em um mundo que está procurando por mais resiliência na face de crises futuras projetadas, incluindo aqueles vindo da mudança climática”, ela falou, “investir na família e na pesquisa em como famílias podem enfrentar seus desafios de forma mais eficiente, traria grandes retornos para sociedade como um todo”.

A academia, ela falou, propôs que o Vaticano lance o pacto e chamado para Igreja para trabalhar a incluir “a promoção do bem-estar da família”, e não do declínio da família, no próximo conjunto de metas de desenvolvimento sustentável da ONU.

Os membros da academia também viram necessidade para “planos de ação nacional para ajudar famílias a encontrar suas necessidades básicas e implementá-las por alocar uma quantidade significativa de seu orçamento para eles”, e para criação de grupos de trabalho para vir com “contratos de trabalho favoráveis para família, focando em ações concretas e posições de preparo em problemas-chave que poderiam melhorar relações entre famílias e negócios”.

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