A igreja católica apoia o feminismo

Feminismo no Brasil ❤️ qual a posição da igreja católica

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Feminismo, a crença na igualdade social, econômica e política dos sexos. Embora amplamente originando do Ocidente, o feminismo é manifestado pelo mundo inteiro e é representado por várias instituições comprometidas com a atividade em nome dos direitos das mulheres e interesses.

Pela maior parte da história ocidental, as mulheres foram confinadas à esfera doméstica, enquanto a vida pública foi reservada para os homens.

Na Europa medieval, as mulheres foram negadas para direito de propriedade, estudar, ou participar na vida pública.

No final do século 19 na França, elas ainda eram obrigadas a cobrir suas cabeças em público, e em partes da Alemanha, um marido ainda tinha o direito de vender sua esposa.

Mesmo no início do século 20, mulheres não podiam votar nem ocupar cargos eletivos na Europa e na maioria dos Estados Unidos, onde vários territórios e estados concederam sufrágio feminino muito antes do governo federal.

Mulheres foram impedidas de conduzir negócio sem um representante homem, seja pai, irmão, marido, agente legal, ou até filho.

Mulheres casadas não poderiam exercer controle sobre seus próprios filhos sem a permissão de seus maridos. Além disso, mulheres tinham pouco ou nenhum acesso à educação e foram impedidas de exercer a maioria das profissões. Em algumas partes do mundo, tais restrições sobre as mulheres continuam hoje.

Feminismo– 2 Tipos

Há 2 grandes divisões no feminismo. A primeira é o feminismo secular, que atingiu auge sob as pessoas como Betty Friedan, GermaineGreer e Simone de Beauvoir. Então, começando no início dos anos 70, o impulso feminista pela igualdade dos sexos penetrou nas escolas de teologia, semimários e conventos, dando origem ao segundo ramo, conhecido como feminismo cristão, espiritual ou religioso.

O feminismo secular é principalmente preocupado com o tratamento das mulheres no mundo, mas como o feminismo religioso é altamente povoado por freiras, ex-freiras, mulheres teólogas e historiadoras, é muito preocupado com prática religiosa e tratamento das mulheres na Igreja.

Este é grupo que gera preocupação, já que sob a égide da justiça social, elas rejeitaram Deus e parecem ter elevado a si para posição Dele, tentando criar uma nova Igreja e sociedade a sua própria imagem e semelhança, o feminismo radical.

A Quarta Onda do Feminismo

Embora debatido por alguns, muitos afirmam que uma quarta onda do feminismo começou em torno de 2012, com um foco em assédio sexual, vergonha do corpo, e cultura do estupro, entre outros problemas. Um componente chave foi o uso de mídia social para destacar e abordar estas preocupações.

A nova onda surgiu em meio a uma série de incidentes de alto perfil. Em dezembro de 2012, uma mulher jovem foi brutalmente estuprada por uma gangue na Índia e subsequentemente morreu, provocando protestos locais e indignação internacional.

Isso foi seguido 2 anos depois pela campanha Gamergate, uma manifestação do assim chamado “movimento dos direitos dos homens” que teve sua origem no website 4chan. Gamergate procurou ostensivamente promover a ética no jornalismo de videogame, mas era na verdade uma campanha de assédio contra “guerreiros de justiça social”.

Estas últimas eram muitas vezes mulheres que se opunham aos estereótipos femininos no videogame e foram subsequentemente inundadas com ameaças de morte e ameaças de estupro.

Nesse contexto, veio a derrota de Hillary Clinton por Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos em 2016. Indiscutivelmente ainda mais significativo foi o movimento Me Too, que foi lançado em 2006 nos Estados Unidos para ajudar sobrevivente de violência sexual, especialmente mulheres negras.

A campanha ganhou ampla atenção iniciando em 2017, após ter sido revelado que o magnata do cinema Harvey Weinstein tinha por anos sexualmente assediado e agredido mulheres na indústria com impunidade.

Vítimas do assédio ou agressão sexual ao redor do mundo, e de todas as etnias, começaram a compartilhar suas experiências nas mídias sociais, usando a hashtag #MeToo. O movimento cresceu ao longo dos meses adiante para trazer condenação para vários homens poderosos na política, negócios, entretenimento e mídia.

Igreja Católica é a favor do movimento feminista
Feminismo no Brasil, a igreja católica apoia

Feminismo no Brasil

Origens no Brasil para o feminismo estão no século 19, feminismo no Brasil. As iniciais manifestações desafiavam ordem patriarcal e ainda reivindicações que partiam de igualdade política para emancipação da mulher, com pauta em relação da masculina dominação para feminina nos aspectos totais quando se fala da vida da mulher.

Pelo Império do Brasil, tentaram alguns juristas a legalizar o voto da mulher, sem ou com consentimento de seu marido. Não excluía a constituição de 1891, a mulher do voto, já que para os constituintes não havia ideia da mulher sendo pessoa dotada de direitos.

No caso, isto ocasionou que várias mulheres fizessem requerimento do alistamento, porém, sem sucesso. Continha a constituição republicana de 1891 de maneira inicial uma medida que conferia direito para as mulheres do voto, mas, em última versão tal medida foi abolida, porque a ideia predominou de que a política se caracteriza desonrosa atividade à mulher.

Na realidade, alguns momentos da história nessa época representaram importância em avanço da luta feminina, assim entre outros, greves do ano 1917, aparecimento do Partido Comunista Brasileiro, PCB, em 1922, e na idêntica data aconteceu a Semana de Arte Moderna, São Paulo.

No ano de 1919, a considerada pioneira em feminismo do Brasil, Berta Lutz, com Nísia Floresta, fundou Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, com luta por voto, por escolha de domicílio e ainda por trabalho da mulher sem que autorizasse o marido. Os Estados pioneiros no Brasil para legalização do voto da mulher foram Rio Grande do Norte e Minas Gerais.

Feminismo e Igreja Católica

O atual retrato cultural do feminismo demanda que as mulheres lutem por seus “direitos reprodutivos” e se juntem na marcha das mulheres se são realmente feministas. Muito honestamente, com toda essa demanda e marcha, realmente parece como uma luta.

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Percebe-se que há sentimentos de raiva e ressentimento nas mulheres que exibem sua participação no movimento cultural feminista. E infelizmente, elas têm algumas razões legítimas para sentir-se desta forma.

Mas qual a razão, como uma mulher católica, para sentir como que não pode se juntar neste movimento proclamando empoderamento feminino, mesmo embora acredite no gênio feminino?

Por que sente que há discórdia entre o que a cultura popular está comunicando para ficar insatisfeita e o que a Igreja Católica ensina sobre o assunto da dignidade humana e de personalidade? Deve-se escolher um lado? O que é o autêntico feminismo afinal?

É importante começar com um pouco de história. A palavra “feminismo” não foi usada até o século 19. O objetivo geral do movimento é ajudar mulheres a florescer. Feminismo pode ser considerado em 3 ondas:

  • A primeira onda começou no final do século 19 com o objetivo de criar direitos iguais para homens e mulheres, especialmente em termos de direitos de voto.
  • A segunda onda começou em meados do século 20, e seu foco estava no pagamento igual, liberdade sexual, e vários direitos reprodutivos, como direito para aborto.
  • A terceira onda, no final do século 20, incluía problemas econômicos, raciais, e religiosos.

Infelizmente, como Amanda Bambury aponta em FemCatholic: “Quando a revolução sexual sequestrou o movimento das mulheres, distorceu o feminismo por baseá-lo na premissa destrutiva e falsa, que as mulheres devem se tornar como os homens, para serem iguais.”.

Assim, ao invés de mulheres sendo elas totalmente, podem apenas ser iguais, se forem como os homens? Igualdade não significa o mesmo. E quando os homens se tornaram padrão para o ser humano? Esse princípio do feminismo não soa como um movimento que é mais anti-mulheres do que realmente para feminilidade autêntica?

Definindo o Feminismo

O feminismo, segundo Merriam-Webster, é “a teoria de igualdade política, econômica, e social dos sexos”, ou “atividade organizada em prol dos direitos das mulheres e interesses”. Assim, o dicionário conecta feminismo com igualdade social dos sexos. Em matéria de igualdade, o Catecismo da Igreja Católica diz:
Criados à imagem de um Deus e igualmente dotados de almas racionais, todos os homens têm a mesma natureza e mesma origem. Redimidos pelo sacrifício de Cristo, todos são chamados a participar na mesma bem-aventurança divina: todos, portanto, gozam de igual dignidade. (1934)

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Expressões do Feminismo

Dado o que o Catecismo ensina, não se pode discordar da definição do Merriam-Webster do feminismo. Se, como diz, o feminismo é contra exploração e discriminação das mulheres, então é possível concordar.

Ainda, é importante com cuidado analisar movimentos no movimento feminista cultural atual para determinar sua legitimidade.

São João Paulo II escreveu para as mulheres, as encorajando a promover um “novo feminismo” que destacaria o gênio feminino. Ele diz para as pessoas em Evangelium Vitae, “Você são chamadas a testemunhar o significado do amor genuíno, deste dom de si e de aceitação dos outros”.

Então, quando analisando um tipo específico de feminismo, perguntar-se se serve o bem comum. Se sim, é de acordo com o ensinamento católico? Promove o bem-estar de todas as pessoas, da concepção para morte natural? Santa Hildegarda aponta para Maria como sendo a maior feminista.

Através da obediência de Maria, o poder dela brilha e o demônio se acovarda.

Isso quer dizer que as mulheres precisam estar atentas para as emoções no coração. Precisam ouvir a voz do Senhor e chamado Dele para a própria vida.

Por vez, as mulheres então se levantam em santa ousadia e obediência, vivendo uma vida da maneira que promove igual dignidade entre todos. O chamado é para ser maternal neste mundo, em todas as suas expressões belas.

Jesus é por este feminismo autêntico. O feminismo, em luz do que o Catecismo ensina aos fiéis sobre igualdade, faz de Jesus um feminista também.

Ele fez da mãe Dele, a mãe da Igreja. Ele dá para as pessoas, Maria, com esperança que vão aprender a partir da virtude dela e coração dela.

Dito isso, as mulheres católicas podem ser feministas. Porém, devem ser cuidadosas para prática do “novo feminismo” que o Papa São João Paulo II fala sobre, não mergulhar de todo coração na ideia de cultura moderna do feminismo.

Papa Francisco

Papa Francisco apoiou o salário igual para trabalho igual para mulheres, chamando isso de “dever cristão” para lutar para certificar que mulheres recebam compensação equivalente por fazer os mesmos trabalhos como os homens.

“Como cristãos, nós devemos nos tornar mais exigentes em relação a isso”, Francisco falou, citando como exemplo o apoio pelo direito de pagamento igual por trabalho igual.

A Igreja Católica há muito tempo apoia salários iguais para trabalhos iguais.

O Catecismo da Igreja Católica denuncia “desigualdades pecaminosas que afetam milhões de homens e mulheres” e que “estão em aberta contradição do Evangelho… disparidade excessiva econômica e social entre indivíduos… é uma fonte de escândalo e milita contra a justiça social, igualdade, e dignidade humana”.

Em sua Carta para Mulheres de 1995, São João Paulo II escreveu que “há uma necessidade urgente para alcançar igualdade real em cada área: pagamento igual por trabalho igual, proteção para mães trabalhando, justiça na progressão na carreira… Isto é uma questão de justiça, mas também de necessidade”.

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