Padre Zezinho é José Fernandes de Oliveira, padre dehoniano, músico e escritor brasileiro. Tem 78 anos de idade e nasceu em Machado, Minas Gerais.
História de Vida
Sobre os contatos iniciais com a vida eclesiástica e música, seu pai foi um violeiro e daí herdava o amor pela música.
Padre Zezinho passava a conviver com padres na infância, que prestavam assistência para sua família.
A família dele mudava da cidade de Machado para Taubaté, São Paulo, quando ele tinha 2 anos de idade, após seu pai ter sofrido acidente e ter ficado paralítico.
Trajetória na Igreja Católica
O destaque aqui é a formação sacerdotal do padre e utilização das artes à catequese. Com idade de 11 anos, padre Zezinho ingressava no seminário de padres dehonianos.
Foi ordenado padre no ano de 1966, Estados Unidos, quando tinha 25 anos de idade, adotava no ano seguinte a música e teatro como maneiras para evangelizar. Em 1969, os meios de comunicação também com tal propósito.
O padre é considerado um dos grandes nomes em relação à música cristã, e ainda um dos pioneiros em tal gênero da música.
Iniciava a compor no ano de 1964, e começou a carreira de cantor em 1967. Padre Zezinho gravou Canção da Amizade em 1969, ou seja, seu primeiro compacto, por Paulinas COMEP.
Ele foi um dos pioneiros em usar instrumentos modernos em música religiosa, como bateria e guitarra elétrica. O padre já gravou discos em mais de 5 idiomas.
Apresenta programa em várias rádios católicas do Brasil, com geração desde São Paulo, chamado Palavras Que Não Passam.
O programa com mesmo nome é apresentado por ele, na TV Século 21, pertencente à Associação do Senhor Jesus.
Um destaque importante, foi sua participação em 1997 no programa de TV da Globo, portanto, Especial do Cantor Roberto Carlos. Foi convidado por ele e interpretou Oração Pela Família, linda canção.
No ano de 2010, padre Zezinho recebia indicação a concorrer em categoria Melhor Álbum de Música Cristã em português do Grammy Latino. Completou 50 anos de evangelização no ano de 2014.
Melhores Padre Zezinho Músicas e Livros Lançados
São diversas as músicas de sucesso do padre Zezinho, padre Zezinho músicas, como Um Certo Galileu, Amar Como Jesus Amou.
Maria de Nazaré, Oração pela Família, Minha Vida Tem Sentido, És Água Viva, dentre tantas outras, padre Zezinho as melhores.
E vários álbuns de estúdio como Canção para Meu Deus de 1973, Estou Pensando em Deus de 1972, Ágape: Músicas para Celebrações Eucarísticas de 1973.
Mil Vezes Aparecida – O Musical de 2016, e também De Volta para o Meu Interior do ano de 2014. Católicos Serenos e Felizes é um livro, uma das obras do padre, livros do padre Zezinho.
Canção Viralizada pelo Padre Zezinho com Mensagem Política
Padre Zezinho é conhecido por surpreender, e ele da Ordem do Sagrado Coração de Jesus, lançou clipe com sua canção Nênia por um Povo Sofrido.
Em parceria com Paulinas Comep e seminaristas da congregação. Um canto de tristeza, canção fúnebre.
O pedido de piedade para Deus é presente na letra, súplica para que suscite Deus as pessoas honestas, profetas.
Confere o tom solene para petição triste o coro formado pelos seminaristas.
A música de mensagem política forte surge para despertar consciência de quem escuta ao seu papel em dimensão muito conturbada, em especial nas vésperas de eleição, e o padre Zezinho acertou em cheio novamente.
São quase 50 anos de carreira do padre Zezinho, ele é reconhecido grande nome para canção religiosa do Brasil.
Trata-se de quantidade superior a 131 discos, entre CDs, vinis, DVDs, e quase centena dos livros, programas televisivos e radiofônicos.
As canções do padre abordam fé, questões culturais, políticas, sociais, e permanecem sendo executadas na celebração litúrgica, como prova da sua contemporaneidade e abrangência.
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Opinião e Exemplo do Padre Zezinho
Padre Zezinho possuiu assinatura que permanece a dominar mundo da música sacra.
É autor de quantidade superior a 1700 músicas e 90 livros, considerado pioneiro deste gênero no país e também mentor da maioria das estrelas deste meio.
As músicas do padre Zezinho já foram regravadas por padre Fábio de Melo, Marcelo Rossi, Reginaldo Manzotti, sem contar ganharem versões em vozes do Zeca Baleiro, Roberto Carlos, Luan Santana.
Mesmo ficando anos longe do palco por causa da recuperação do AVC que sofreu no ano de 2012, o padre possui agenda que permanece cheia.
Porque tem mais de 5 décadas com experiência em trabalhar com o jovem, padre Zezinho recebeu convite à participação do seminário no Vaticano.
Este em preparação ao Sínodo dos Bispos, com tema de diálogo entre juventude e Igreja Católica.
Em Aparecida participou do show com padres e artistas católicos na homenagem para 300 anos da imagem.
E após apresentação, padre Zezinho declarou o que pensa sobre cenário da música sacra no Brasil, o futuro da Igreja e concorrência com evangélicos, como segue abaixo nos tópicos seguintes.
Ser Sacerdote
Padre Zezinho foi um dos primeiros padres da Igreja Católica com bastante sucesso na música brasileira.
Sobre o limite entre ser sacerdote e celebridade, ele aponta que se trata de assunto que todos os padres cantores necessitam resolver.
Para Zezinho, o Papa Francisco deixou já bem claro que não deseja padres artistas. Que o padre deve ter “cheiro” de ovelha, andar junto ao povo.
O padre completa ainda que nos shows dele, sempre junto à multidão descia, e então pedia que não o agarrassem, e que sempre era respeitado pelo povo.
Para Zezinho, se o padre vai ao palco e após desaparece em carro com guarda-costas e não dialoga com as pessoas, trata-se de artista.
Diz que os padres cantores da atualidade, todos foram discípulos dele. Sendo Fábio de Melo aluno dele na faculdade.
Segundo Zezinho, outros o conhecem e falam que tiveram inspiração nele, e seu conselho dado para todos era o mesmo, ou seja, misturar-se ao povo.
Música Católica e Música Evangélica
Para padre Zezinho, a música católica não deixa a desejar quando comparada com evangélica, e existem excelentes autores entre evangélicos, porém continua muito boa a música católica.
Ele diz que permanece a compor com a mesma atenção, zelo. E que escreve músicas repletas de conceitos de sociologia e psicologia, celebrando conhecidos símbolos pela humanidade inteira.
Padre Zezinho diz abordar bastante de água, pão, velas, vinho, ventre, luzes, colo.
Letras que geram profundas reflexões para povo pobre, de modo acessível. Para ele, o que ocorre é que os evangélicos são bons de marketing de fato.
Para Zezinho, a Igreja perde vários fiéis aos evangélicos devido ao marketing deles se mostrar bastante agressivo.
Aponta que isso é perceptível ao ligar a TV, e observar as garantias dadas por eles, milagres prometidos.
Diz que católicos presenciam milagres também, apenas não fazem propaganda disto e tantos que seguem para Aparecida provam isso.
O padre fala que não sai a gritar pelos cantos todos, não expulsa em público os demônios, tão menos utiliza palco a se exibir.
E que até na Igreja Católica, ao perceber alguém se gabando de tal poder, sugere que utilize em hospital, nas UTIs. Para Zezinho, católicos possuem mérito de saber como refletir.
Para o padre, a reflexão já se caracteriza milagre enorme. Zezinho afirma que a idéia de o país passar a ser nação evangélica não o assusta, quem desejar partir, pode seguir. Ele diz continuar a tentar ser um padre católico bom.
Jovens e a Igreja Católica
Para Zezinho, a Igreja não deve alterar a própria doutrina para atrair os jovens católicos. Existem há séculos os preceitos católicos e não vão ser eliminados.
É boa a doutrina católica, sendo suficiente descobrir o melhor jeito de ensinamento. Para tal, é importante que as necessidades sejam consideradas, dos jovens do planeta inteiro, tanto os católicos, ateus, evangélicos.
A ordem conferida pelo Papa é que deixem eles falarem. Ao ser indagado até sobre os preceitos observados como mais ultrapassados, exemplos são relações homossexuais e sexo antes de casar, diz que sim, e que nada mudou.
Para o padre há maneiras de tratar tais assuntos sem nada impor e ofender o outro. Ele falou de uma situação, em que um casal de namorados conversou com o padre, em aflição por não viver mandamento católico.
Não os puniu ou sugeriu parar de ter relação sexual, ao invés, questionou a razão de não considerar o casamento, pois se gostavam muito.
Do mesmo modo, para Zezinho, no caso do homossexualismo, fala como o Papa, portanto, “quem sou eu para julgar?”.
Porém, ele sempre indaga, “você aceita refletir comigo?”, e com esta abordagem, não encontrou nenhum que não concorde em dialogar.
Grupos de Cardeais Conservadores
Existem grupos compostos por cardeais conservadores que fazem crítica para posição do Papa Francisco.
Quando se pronuncia sobre como vê tal movimento, padre Zezinho afirma que tais lideranças não o preocupam, já que não se caracterizam relevantes.
E que tais opositores não alcançam 1% da Igreja. Dos 1.3 bilhão de católicos, ele arrisca falar que não atingem 50.000, os que fazem barulho na realidade.
Para Zezinho a maior parte dos fiéis apóia o Papa, exatamente devido a ele saber dialogar. Ninguém pode afirmar mais que não dialoga a Igreja Católica.
Para o padre, os papas todos, desde João XXIII, abriam as portas cada um a sua maneira, da Igreja. Zezinho diz ser um dos padres originando em Concílio Vaticano II, e que não são poucos.
Ele fala que não faz outra coisa senão permitir a direita, esquerda e mais religiões se expressarem. Que trabalhou com brilhantes cardeais que o mesmo fizeram.
Padre Zezinho aponta que os únicos com dificuldade para falar com eles são novas igrejas que procuram adeptos. E que os que pensam que a Igreja Católica não conversa é devido a estarem também desejando se impor.
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Carioca, nascido e criado no Rio de Janeiro, e Católico Apostólico Romano desde de sempre. Sou devoto de São Bento e ativo em movimentos da Igreja Católica desde a adolescência, fundei o site Jovens Católicos em 2016 com objetivo de mostrar tudo o que envolve as maravilhas da fé católica.
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