Música Católica de Adoração

Música Católica de Adoração e Música Seculares 🏅 Qual a Diferença?

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De modo muito simples, a música é a arte e ciência do som. Através do tempo, a música foi definida como um dos campos mais importantes do conhecimento. E tem sido classificada como uma das artes do quadrivium medieval, junto com aritmética, geometria e astronomia. Mas você me pergunta: então, Música Católica de Adoração e Música Seculares, qual a diferença?

A Igreja Católica nomeou a música como “A Maior das Artes Sagradas”, por causa de sua habilidade, até mais do que a arte visual, para evocar a transcendência. Desta forma, a definição de música não é diferente da descrição de Sagrado.

O Sagrado significa aquilo que é separado, especial, ou não para uso comum. No catolicismo, as Liturgias oferecem exemplos claros do que é Sagrado, portanto, a vestimenta litúrgica, mobiliário e arquitetura são os primeiros que aparecem à mente.

Cada um recebeu diretrizes claras tiradas de milhares de anos de estudo, datando de volta para as Tradições passadas por Jesus e os discípulos. A Música Sacra, assim, é a música que existe apenas para uso na Igreja e as Sagradas Liturgias.

Tudo mais é definido como secular, ou removido do templo, comum, sem importância em sentido litúrgico. É possível ouvir Música Sacra no rádio, atraindo as mentes e almas para outro mundo, mas não faz sentido usar a música secular do rádio, por exemplo, para atrair as próprias mentes para outro lugar enquanto participa da Santa Missa.

Música Católica para Adoração x Música Secular
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Música Católica Sagrada e a Música Católica para Adoração

Segundo uma pesquisa de 2017 de Gallop, 44% dos protestantes enxergam a música como um fator principal em escolher qual igreja participar. Mas os católicos são diferentes. Apenas 29% dos católicos que regularmente vão à Missa dizem que a música seja um fator principal em decidir isso.

Assim, para os 71% de católicos que vão regularmente à Missa, música é um fator mínimo ou não é fator para decidir qual igreja participar. Aqueles que preferem música sacra simplesmente toleram a música contemporânea de adoração e louvor.

Mas não há dúvida que o tipo de música apresentada na Missa afeta a mesma. A pesquisa, no entanto, não definiu o que é estipulado por “música”. A Música Sacra e o canto são destinados a contribuir para a solenidade, a beleza da Missa.

A música contemporânea de adoração e louvor é diferente. Destina-se a ser executada. E não é realmente estipulada para angariar participação ativa da congregação. Assim, a música não é simplesmente música.

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Importância da Música Católica de Adoração

A tradição musical da Igreja católica é um tesouro de inestimável valor, maior do que até de outra arte. A razão principal é que, como a música sagrada unia as palavras, forma uma parte necessária ou integral da liturgia solene.

A Sagrada Escritura, de fato, louvou o canto sagrado, e o mesmo pode ser dito dos padres da Igreja e dos pontífices romanos que em épocas recentes, liderados por São Pio X, explicaram mais precisamente a função ministerial suprida pela música sacra a serviço do Senhor.

Assim, a música sacra é para ser considerada a mais sagrada na proporção, como é mais próxima conectada com a ação litúrgica, se para deleitar a oração, promover unidade das mentes, ou conferir maior solenidade para ritos sagrados. Mas a Igreja aprova todas as formas de arte verdadeira tendo as qualidades necessárias, e as admite na adoração divina.

Assim, o Sagrado Concílio, observando as normas e preceitos da tradição e disciplina eclesiástica, e tendo em conta a finalidade da música sacra, que é a glória de Deus e santificação dos fiéis, aponta que, a adoração litúrgica adquire uma forma mais nobre quando os ofícios divinos são celebrados solenemente com cânticos, com assistência de ministros sagrados e participação ativa das pessoas.

Igreja Católica – Música Secular x Música Sacra

A Igreja e o Magistério oferecem orientação clara, além de algumas definições. Esta questão de secular versus sacra na música católica de adoração foi respondida novamente ao longo dos séculos.

Especialmente nesta era moderna da informação, com Documentos Eclesiais disponíveis facilmente, este dilema deve rapidamente diminuir.

Ao pensar sobre o motivo de a Música Sacra Católica precisar de restauração, fazendo uso de respostas comuns alguém pode ouvir hoje:

  • “Eu gosto de música animada e preciso que a Missa me anime”. A música tem o poder maravilhoso de evocar toda emoção. Emoções não são critério justo para o que é Sagrado ou não. Isso pode desviar as pessoas do que é realmente importante, a letra.
  • “Eu prefiro músicas contemporâneas e hinos contemporâneos porque são conhecidos”. A música contemporânea é realmente algo bom, pois como diz o Salmo 96, as pessoas devem “Cantar uma nova canção ao Senhor”. Mas, o que é muitas vezes destinado por este termo “contemporâneo” é a música composta de 1970-1985 ou mais. Além disso, é importante refletir sobre a raiz da palavra tempus ou mesmo “temporário”, já que se trata do que a maioria desta música está se tornando rapidamente. Os hinos antigos e cânticos continuam vivos, um pouco por causa do estilo, mas principalmente por causa da letra.
  • “Qual a importância das palavras, eu gosto do som e estilo”. Cantar na Missa vem da antiga tradição de cantar os Salmos e outros textos bíblicos. O Sagrado se tornou infiltrado com textos seculares, tanto que a pessoa comum não pode dizer a diferença mais. Secular significa “fora do templo”.

Fonte:

Instagram Rodrigo de Sá


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