Vida eclesial tem desenvolvimento de maneira orgânica, ou seja, cada setor se empenha na vista de evangelização, a dimensão da comunidade da fé. Neste cenário, de fato, aparece a Pastoral do Dízimo.
Equipe capacitada previamente e com anseio por anunciar o Evangelho se coloca de prontidão para diretamente lidar com trabalhos de organização sobre o dízimo.
Várias comunidades pelo Brasil não têm adequada assistência ao dízimo, ou se encontram no processo da implantação por longo tempo, não havendo expressivos resultados.
Ao bom êxito, é exigida trajetória madura de formação, planejar e iniciativas direcionadas ao desempenho adequado desta equipe.
A lembrar que toda ação pastoral segue da evangelização e também de cultivar espiritualidade comunitária. A partir destes 2 pilares surge trabalho pastoral fecundo, como Papa Francisco exorta: “Como gostaria de encontrar palavras para encorajar uma ação evangelizadora mais ardorosa, alegre, generosa, ousada, cheia de amor até o fim e feita de vida contagiante! Mas sei que nenhuma motivação será suficiente, se não arde nos corações o fogo do Espírito Santo.”.
Pastoral do Dízimo – Relação do Dízimo com a Comunidade
A família não se manterá com dignidade sem que haja renda financeira segundo o que necessitam, portanto, água, energia elétrica, alimentação, transporte, manutenção doméstica, entre mais gastos, integram necessariamente a realidade da família.
Em comunidade eclesial, nada muda. A espiritualidade não possui custo, mas o espaço físico, o culto litúrgico, e funcionários, a citar somente determinados exemplos, exigem recursos dos mais variados. Portanto, não há possibilidade de vivência paroquial mínima sem haver receita.
Então, é possível entender um pouco da exigência material de dízimo. Ainda sem considerar seu aspecto mais profundo, portanto, o espiritual. Dízimo “está relacionado com a experiência de Deus, que, por amor, entregou seu Filho por nós e por todo o mundo”, documento 106, CNBB.
Tal relação com Deus tem concretização a partir de oferta financeira realizada de forma deliberada e generosa.
Fiel não partilhará o próprio dízimo pelo aspecto apenas institucional, no entanto, a partir da relação com “aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, e expressa, na gratidão, sua fé e sua conversão.”, Doc. 106, 29. Trata-se da dimensão religiosa do dízimo, que tornam com as outras, mais claro ainda seu papel sobre vida da comunidade.
- Dimensão eclesial: o fiel participa de modo direto, com consciência de ser membro da Igreja, de custos com culto divino realizado.
- Dimensão religiosa: é a relação do fiel e Deus.
- Dimensão caritativa: manifesta-se em atenção com mais necessitados e pobres.
- Dimensão missionária: colaborar com dízimo se junta a demais irmãos e contribui com partilha de recursos nos projetos da evangelização geral, para cada diocese, como também comunhão dos recursos com comunidade de maior pobreza.
O que Diz o Livro de Catecismo da Igreja Católica Sobre a Importância de Ser Dizimista e a Pastoral do Dízimo?
É, ser católico dizimista, resposta para obrigação que indica o catecismo, portanto, que fiéis “devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades”.
E para que isto ocorra de maneira transparente e ordenada, vale ressaltar a importância de organizar equipe paroquial, de Pastoral do Dízimo, devendo zelar por evangelização, recebimento, motivação, prestação das contas.
Em doc. 106 da CNBB, bispos falam “A Igreja no Brasil renova vigorosamente sua opção pelo dízimo, como forma habitual de manutenção das comunidades e da ação evangelizadora”. Assim a necessidade de diferenciar entre dízimo como maneira habitual e mais modos possíveis para colaborar com Igreja.
Há necessidade de ser 10%? Não é dito pela Igreja, em nenhum dos documentos dela, a exata quantia para oferecer como dízimo. Porém, o catecismo afirma “conforme as próprias possibilidades”.
Isso torna a obrigação mais grave, que fica na consciência do fiel. De fato, cada dizimista necessita se questionar sobre quais as próprias possibilidades ao oferecimento de dízimo a cada mês para comunidade eclesial.
Há de ser inspirada a resposta no que ensinou apóstolo Paulo, “Cada um dê como dispôs em seu coração, sem pena nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria”, 2 Coríntios 9:7.
Diferença entre Dízimo e Oferta
O Dízimo é contribuição comprometida junto à comunidade que necessita ser realizada de modo periódico, geralmente 1 vez mensalmente, segundo condições do fiel.
Trata-se de exercício de partilha e doação em que o católico se coloca disponível para cuidado de dimensões social, religiosa, missionária.
No caso da oferta, é algo que dado além de dízimo, trata-se de entrega sem compromisso que pode ocorrer em qualquer igreja, na realidade, sem necessariamente possuir periodicidade.
Ela, além de contribuição em dinheiro, pode ainda ser realizada através da doação dos materiais, alimentos, roupas e mais.
Uma doação a mais que ocorre de maneira espontânea para ajudar uma igreja e mesmo irmãos de maior necessidade que a comunidade frequenta.
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Versículos Sobre o Dízimo na Bíblia Católica
Para ser fortalecida esta compreensão e compromisso de fé, são apresentados aqui os versículos da Bíblia acerca do dízimo:
- Em tudo o que fiz, mostrei a vocês que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: há maior felicidade em dar do que em receber. – Atos dos Apóstolos 20,35.
- Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. – II Coríntios 9,7.
- Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações, os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho. – Provérbios 3,9-10.
- Todos os dízimos da terra – seja dos cereais, seja das frutas – pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor. – Levítico 27,30.
Foto: http://www.freepik.com/
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