Aprenda como superar o fim do namoro católico
Aprenda como superar o fim do namoro católico

Fim do namoro católico, saiba como superar sem perder a fé

Fim do Namoro – “ Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine (…)7 O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.8 (…) 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado (…)13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. ( 1 Coríntios, 13)”

Ahh… O amor! Há tempos ele tem sido alvo nos temas de músicas, nos versos dos poetas e nas declarações públicas de afeto. Essa palavrinha tão pequena , tem um significado enorme e não é tão fácil de ser descrita.

Quando o amor acontece, junto ao turbilhão de emoções da adolescência, tudo se torna muito mais intenso. O início das relações amorosas estão diretamente ligadas a esse período. Começam as pressões dos amigos para o primeiro beijo, surgem as paixões platônicas, o namoro e ainda, a descoberta da sexualidade. Amar, pode se tornar sinônimo de muitas expectativas, desejos e fantasias .

Não é incomum, juras de amor eterno ou, a idealização de se viver um conto de fadas, digno de Walt Disney.

Os relacionamentos na Atualidade

Cada vez mais, se percebe que relações se dão de forma muito diversa. Com o fim do namoro, perdeu-se um pouco do seu “encanto” de antigamente, quando os casais namoravam por cartas e bilhetes, se encantavam um pelo, outro e se beijavam com os olhos sem ao menos se tocar, ou seja, quando se vivia o tempo de espera de cada etapa.

O que se percebe hoje, são relações cada vez mais rápidas e voláteis, amadurecidas a força, pelos excessos da sociedade e da mídia.

Pessoas têm sido substituídas com a mesma velocidade que os objetos, como se fossem um modelo antigo de celular, pronto para ser facilmente descartado, após a compra do um novo.

Não há mais tempo para reparos, consertos, para uma conversa, a fim de refletir e debater sobre o relacionamento.

Como superar o fim do namoro

E quando já se fez várias tentativas para fazer o namoro dar certo e você percebe que por mais que isso lhe doa, não vale a pena insistir nessa relação.

O que fazer?

Nesse momento, é importante lembrar: Para que você está namorando!? Se seu desejo é construir uma relação estável e duradoura, pense se o rapaz ou a moça, de fato, vai de encontro às caraterísticas da pessoa que você quer ao seu lado. Lembre- se que, pior do que o fim do namoro, é se casar com a pessoa errada.

A dor gerada pelo fim de uma relação, por mais antagônico que pareça, pode lhe ajudar a amadurecer e a descobrir o quanto você é forte para superar isso.

Namorar é muito mais que escolher alguém por aparência ou atração física. É claro que esses itens despertam certo interesse, mas não sustentam uma relação.

O namoro é um tempo necessário para descobrir se, é com essa pessoa que você quer passar um bom tempo de sua vida, com suas qualidades, mas também seus defeitos.

Percebendo assim, o quanto disso você suporta. Pense que, são mundos diferentes se encontrando, formas diferentes de criação e que inevitavelmente, precisarão passar por ajustes. Como diz o professor Felipe Aquino, “o namoro é o melhor momento para um divórcio”.

Namorar significa fazer escolhas conscientes que vão além de sentimentos e emoções. É preciso perceber, o quanto a outra pessoa contribui para que você se torne um ser humano melhor, ressaltando seus valores, seu caráter e lhe ajudando na busca de seus objetivos na vida.

O que fazer com sofrimento do fim do namoro

Segundo pesquisadores da Neurociência, áreas cerebrais são ativadas provocando dor, semelhante a uma ferida ou queimadura, quando se perde alguém que se ama. Podem ser notadas alterações orgânicas, como, por exemplo, o aumento do “hormônio do estresse”, cortisol.

O sofrimento, pode, sim, gerar dor física e psicológica. Podemos dizer, portanto, que, quando a relação chega ao fim, vivemos um processo de luto, no sentido de quebra das expectativas depositadas no outro e da morte de um sentimento que agora deverá ser ressignificado.

Durante esse período, chore o que for necessário, mas entenda que, para que a pessoa certa entre em sua vida, você precisa tirar as erradas.

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Estar em uma relação simplesmente para não ficar sozinho, é mentir para si mesmo. Talvez, esse seja um momento importante para que possa entrar em contato consigo mesmo.

Pare de ocupar esse lugar do “enxergar-se”, com pessoas que não comungam do mesmo ideal de vida que você. Estar sozinho, não é ser solitário! Aprenda a namorar a si mesmo, descobrir o que você tem de melhor, outra pessoa não poderá fazer isso por você. Redescubra seus amigos, conecte-se com Deus, pratique esportes, faça algo novo por você… busque o melhor!

Não tenha pressa de colocar alguém nesse lugar, tudo acontecerá no momento oportuno. Viemos ao mundo para sermos felizes e qualquer ideia contrária a essa, não pode ser uma verdade em sua existência.

Enfim, é preciso coragem para romper uma relação e não acomodar-se aquilo que não te faz bem. Entenda que mais importa que ter intimidade , paixão e compromisso com o outro , é preciso que tenha primeiro com você.

O tempo de namoro, construído através da admiração,do respeito e da reciprocidade, se torna muito mais sólido. Você tem a vida inteira pela frente, a adolescência é só o começo de um mundo novo que lhe espera! Seja feliz!

Um abraço!
Ana Carolina de Paiva Lima

Foto: http://www.freepik.com/

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Sobre Rodrigo de Sá

Carioca, nascido e criado no Rio de Janeiro. Católico Apostólico Romano desde sempre. Sou devoto de São Bento e ativo em movimentos da Igreja Católica desde a adolescência, fundei o site Jovens Católicos em 2016 com objetivo de mostrar tudo o que envolve as maravilhas da fé católica. Entre em Nossa Comunidade no Whatsapp Clicando Aqui!

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