O que a Igreja ensina sobre planejamento familiar e contracepção, métodos contraceptivos? O ensinamento da Igreja sobre casamento, sexualidade e planejamento familiar pode ser encontrado nos Documentos do Concílio Vaticano II, 1962-1965, a carta do Papa Paulo VI “Sobre a Vida Humana” (1968) e carta do Papa João Paulo II sobre “O Papel da Família Cristã no Mundo Moderno” (1981).

Os Papas muitas vezes falaram sobre muitos aspectos destes ensinamentos em várias ocasiões. A Igreja não se opõe ao planejamento familiar como tal. Na realidade, os documentos oficiais da Igreja falam por vezes sobre a importância de serem pais com responsabilidade.

Mas por vezes, as razões para planejamento familiar podem estar erradas. As razões podem ser egoísmo, ou vir de uma mentalidade antivida ou antipessoa. A Igreja certamente não ensina que casais devam ter tantos filhos quanto fisicamente possível. E nem mesmo sugere isso.

Mas a abertura para filhos é fundamental para um entendimento do casamento e família, desde que a Igreja vê o casamento como um convite de Deus para compartilhar no milagre da criação. Pais são cooperadores mais privilegiados com Deus.

Por que a Igreja Proíbe a Contracepção Artificial?

A Igreja tem um grande respeito pela vida humana, e por cada pessoa humana. E tem crenças fortes sobre o significado fundamental da sexualidade humana e amor no casamento.

O ensinamento da Igreja sobre métodos contraceptivos não é baseado em leis que fez por si. Seu ensinamento é baseado nas demandas que são construídas na natureza humana e dignidade humana.

Há 2 pontos acima de tudo para lembrar sobre o sexo. Sexo é necessariamente conectado com reprodução. Os 2 devem seguir juntos. Muitas pessoas tentam fazer do sexo algo que não é, algo que não pode ser.

Algumas pessoas olham para o sexo meramente como um prazer, emoção. Mas deve lembrar as 2 coisas ditas acima sobre sexo.

Para excluir ou destruir uma delas, privaria o ato sexual de seu significado pleno. Um casal poderia usar o sexo para conceber crianças sem ser um ato sincero de amor.

Esta abordagem é contra a dignidade humana. Ou um casal poderia fazer amor enquanto positivamente prevenindo a possibilidade da concepção. Esta abordagem é também contra a dignidade humana e contra o significado do amor verdadeiro.

O que É Planejamento Familiar Natural?

Planejamento Familiar Natural é um método de planejar a concepção de um filho segundo uma consciência da fertilidade do casal. É uma forma natural de reconhecer a fertilidade por observar e interpretar os sinais que a ciência moderna confirma como indicando fertilidade.

Esta informação pode ser usada para atingir ou evitar concepção. E pode ser claramente aprendido e facilmente aplicado e não depende de ciclos de menstruação regulares, como o método de ritmo mais velho fazia.

O que a Igreja Diz Sobre Métodos de Planejamento Familiar?

Diz, “Cada e todo ato de casamento deve permanecer aberto para transmissão da vida”. Assim a Igreja não pode aceitar qualquer forma de contracepção artificial. E exclui “toda ação que em antecipação do ato conjugal, ou em sua execução, ou no desenvolvimento de suas consequências naturais, propõe, se como um fim ou um meio, tornar impossível a procriação”, Humanae Vitae, n14.

Assim, também diz que a esterilização permanente é imoral. Mas a Igreja encoraja a promoção e uso de métodos naturais de planejamento familiar, e exorta cientistas a fazer mais pesquisa neste campo.

Métodos Contraceptivos – Qual É a Diferença Entre Planejamento Familiar Natural e Contracepção Artificial?

Deus fez o sexo, é um dos dons mais lindos de Deus. Quando um casal decide usar o sexo para expressar seu amor, devem respeitar o processo dado por Deus do início ao fim. Um casal pode fazer amor em um momento quando não estão férteis, em outras palavras, em um momento quando a contracepção não vai acontecer.

Isso é aceitar o Plano de Deus. E encaixa no processo da natureza. Mas um casal poderia usar contracepção artificial para evitar um ato de ser fértil. Isso destrói o processo natural. Há também muitos valores humanos que apoiam a posição da Igreja.

O Planejamento Familiar Natural é um método cooperativo. E promove responsabilidade compartilhada. Contracepção artificial geralmente se torna a responsabilidade de uma pessoa. Planejamento Familiar Natural não interfere com o corpo de uma mulher ou suas funções naturais.

A maioria dos métodos artificiais o faz. Planejamento Familiar Natural pode promover um entendimento mais profundo da intimidade e amor. Praticar abstinência pode ajudar os casais a explorar outros aspectos de amor e intimidade. A contracepção artificial, métodos contraceptivos, tende a focar no amor apenas como atividade sexual.

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Papa Francisco Sobre Planejamento Familiar Natural e métodos contraceptivos

Papa Francisco enviou uma mensagem para conferência de Planejamento Familiar Natural em que ele defendeu os ensinamentos centrais de Humana e Vitae, a encíclica papal de 1968 que proibia os católicos casados de usar contracepção.

O Pontífice disse que os aspectos unitivos e procriadores da relação sexual eram “inseparáveis” e ele chamou por uma revolução contra sexual. Ele alertou os católicos que o uso disseminado de contracepção tinha empobrecido muitas sociedades e que alguns países estavam agora em perigo de colapso demográfico.

“Há uma necessidade sempre de manter em mente a conexão inseparável entre os significados unitivos e procriadores do ato conjugal”, ele disse em uma mensagem para uma conferência de Roma celebrando Método de Evolução Billings de Planejamento Familiar Natural.27

O Papa disse, “quando estes dois significados são afirmados conscientemente, a generosidade do amor nasce e é fortalecida nos corações dos cônjuges, os dispondo para acolher a vida nova.”.

“Faltando isso, a experiência da sexualidade é empobrecida, reduzida para sensações que logo se tornam auto referenciais, e suas dimensões da humanidade e responsabilidade são perdidas”.

Citando o Catecismo da Igreja Católica, Papa Francisco disse que “o uso dos métodos com base nos ritmos naturais de fertilidade devem ser encorajados, enfatizando o fato que eles ‘respeitam os corpos dos cônjuges, encorajam a ternura entre eles, e favorecem a educação de uma liberdade autêntica’”.

“No rescaldo da chamada revolução sexual, e a quebra de tabus, nós precisamos de uma nova revolução na nossa maneira de pensar”, relatou Catholic News Agency. “Nós precisamos descobrir a beleza da sexualidade humana por uma vez mais virar para o grande livro da natureza, aprender a respeitar o valor do corpo e geração da vida, com uma visão para experiências autênticas do amor conjugal”.

“Em um mundo dominado por uma visão relativista e banalizada da sexualidade humana, a educação séria nesta área parece cada vez mais necessária”, o Papa Francisco falou, “exigindo abordagem ética e antropológica em que as questões doutrinais sejam exploradas sem simplificações indevidas ou conclusões inflexíveis”.

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