De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, 2380, adultério se refere à infidelidade conjugal. Quando 2 parceiros, dos quais ao menos um é casado com outra parte, têm relações sexuais, mesmo transitórias, cometem adultério. Cristo condena mesmo o adultério do mero desejo. O 6° mandamento e o Novo Testamento proíbem absolutamente o adultério. Os profetas denunciam a gravidade do adultério; eles enxergam isso como uma imagem do pecado da idolatria.
E em 2381, adultério é uma injustiça. Aquele que comete adultério falha em seu compromisso. Ele fere o sinal da aliança que é o vínculo matrimonial, transgride os direitos do outro cônjuge, e enfraquece a instituição do casamento ao quebrar o contrato em que se baseia.
E compromete o bem da geração humana e o bem-estar dos filhos que precisam da união estável dos seus pais.
Há Perdão para Adultério?
Se as pessoas como cristãs não podem ser perdoadas, estão perdidas; estão tão vazias e desesperadas quanto por vezes se sentem. Mas “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.”, 1 João 1:9.
O Concílio de Trento ensina infalivelmente, “Se alguém disser que o homem que caiu após o batismo não pode ressuscitar novamente pela graça de Deus, seja anátema”, Denzinger 1579. Os fiéis podem ressuscitar da morte espiritual e recompor a própria vida.
Embora seja verdade que não vai se reconciliar com o cônjuge a menos e até que ele perdoe, pode ser reconciliado com Deus. Então os pecados da pessoa podem ser apagados. Pode se libertar dos laços espirituais causados por escolhas ruins.
Jesus perdoa os pecados, todos os pecados, unilateralmente. Ele tem o poder. E Ele dá este poder para os homens, padres. Na medida em que o padre é sacramentalmente conformado a Jesus por meio de sua ordenação, ele é capaz de agir na pessoa de Cristo.
Então, o ideal é ir para confissão. Trento ensina também que o sacramento da penitência é necessário para os que cometem pecado mortal após o batismo (Denzinger 1579; 1668); que o efeito completo do sacramento “consiste na reconciliação com Deus”; e que “em pessoas que são piedosas e recebem este sacramento com devoção, é provável que às vezes seja seguido por paz e serenidade da consciência com uma consolação de espírito avassaladora”, (1674).
Na parte do penitente, a contrição, confissão e satisfação são necessárias. A contrição consiste da tristeza humana por e ódio pelos pecados que cometeu, unido com firme resolução de não pecar mais.
O ódio é adicionado para tristeza, porque os sentimentos das pessoas de tristeza podem facilmente consistir de não mais que tristeza e constrangimento de ser pego.
A tristeza deve ser pelos pecados cometidos, pelo fato que violou o mandamento de Deus e assim rompeu a amizade com Ele; que violou as promessas do casamento e então traiu o cônjuge; que prejudicou os filhos, causou escândalo, minou o próprio testemunho cristão do Evangelho e contribuiu para uma cultura de licenciosidade moral e promiscuidade.
Humildemente confessar todos os pecados ao padre que está no lugar de Deus. E se submeter ao julgamento dele e cumprir a própria penitência feita em satisfação, feita para reparar o erro. E por fim, receber com gratidão a absolvição.
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Missa e Confissão Regular
Após isso, pode e deve retornar para missa semanal, ao menos, e confissão regular. Pode também considerar um conselheiro espiritual, alguém para caminhar esta estrada difícil junto e auxiliar a crescer no autodomínio necessário para superar os pecados sexuais na vida.
E não causaria mais mal do que bem, pode considerar em se arrepender de coração para o cônjuge e família, talvez escrevendo uma carta com expressão tangível da própria contrição.
Expressar a tristeza profunda por e ódio pelos pecados que cometeu, o dano e dor que causaram, e a firme resolução para não pecar mais.
Deus pode usar este exemplo de arrependimento e humildade como um meio de salvação não apenas para si, mas para aqueles que ama. Finalmente, resistir ao desespero. O diabo deseja que o fiel acredite que é imperdoável.
Ele é um mentiroso e Pai das Mentiras. Resistir a ele. Permanecer sólido na própria fé no mérito todo suficiente da morte e ressurreição de Jesus Cristo, pelo qual todos os pecados, do pecado de Adão até o último pecado antes da segunda vinda, podem ser perdoados, purificados e eliminados.
Pentecostes é o momento mais adequado para iniciar esta reconciliação com Deus.
Rezar para o Espírito Santo enviar o poder do alto para permanecer firme na própria resolução, para conduzir a toda verdade sobre as boas novas de arrependimento de Jesus, para dar a conhecer a si o amoroso perdão de Deus, e para advogar diante do trono de Deus pela salvação final da própria alma e das almas daqueles que ama.
Foto de Daniele La Rosa Messina na Unsplash
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