Nascida em Salvador, Bahia, em 26 de maio de 1914, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, Santa Irmã Dulce, era uma criança alegre e ativa. O pai dela, Augusto, era um dentista e professor, conhecido e lembrado por sua dedicação aos pobres.
A vida dele de humildade e caridade sem dúvida teve efeito em sua filha, mas aparentemente foi uma visita com sua tia Madalena a um bairro pobre na idade de 13, que provou a ser o ponto crucial na vida dela.
Este encontro com a pobreza inspirou a jovem Maria a começar a cuidar dos pobres e doentes em sua própria casa, solicitando de sua família e vizinhos os recursos para ajudá-la no trabalho dela.
Após se graduar do colegial com uma qualificação de professora, Maria partiu para o município brasileiro de São Cristóvão no estado vizinho de Sergipe.
Isso para começar sua nova vida com as Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.
Quando ela fez seus votos, Maria pegou o nome Dulce em memória de sua mãe, que tinha morrido quando Maria tinha apenas 7 anos de idade.
Santa Irmã Dulce e o Compromisso com os Pobres
A Irmã Dulce retornou para Salvador e começou a ensinar em sua escola de congregação, mas seu grande amor pelos pobres a levou a fazer mais.
Ela ajudou a encontrar a primeira união de trabalho cristão da área e abriu uma escola pública para trabalhadores e seus filhos.
Mas o seu legado mais duradouro seria na área da saúde com Obras Sociais Irmã Dulce, OSID. Esta organização, fundada em 1959 pela Abençoada Dulce com estatutos elaborados por seu pai Augusto.
É uma das principais organizações de saúde beneficentes no país todo, especializando não apenas na área da saúde, mas também na educação e pesquisa científica.
Servindo mais de 3.5 milhões de pessoas a cada ano, é aberto para uma gama ampla de pessoas em necessidade.
Incluindo os idosos, sem teto, crianças e adolescentes considerados “em risco”, vítimas de vício, e pessoas com deficiências e deformidades.
E começou com apenas 70 pacientes, um galinheiro, e uma freira determinada. Reconhecida durante sua vida por grande serviço aos pobres, Irmã Dulce foi nomeada para Prêmio Nobel da Paz em 1988.
Ela teve a oportunidade de se encontrar com Madre Teresa de Calcutá uma vez, e Papa João Paulo II, 2 vezes, a segunda vez enquanto ela estava deitada no hospital.
Não muito antes da morte dela de falência respiratória em 13 de março de 1992. Sua morte foi lamentada pelo povo do Brasil.
E sua missa de beatificação em 2011 contou com a presença de 70.000 pessoas e foi transmitida ao vivo na televisão nacional. Ela tem sido chamada de “Mãe dos Pobres” e “Anjo Bom da Bahia”.
– Milagres da Santa Irmã Dulce
Em 2001, Claudia Cristina dos Santos deu à luz seu segundo filho, Gabriel. Após 18 horas de hemorragia e 3 cirurgias, os médicos não tinham esperança que sua vida poderia ser salva.
Um padre que tinha sido chamado para dar os últimos ritos foi inspirado a começar uma corrente de oração pedindo pela intercessão da Irmã Dulce e também deu para Claudia uma relíquia desta santa mulher.
Além de toda expectativa médica e explicação científica, o sangramento parou. Em 2010, este milagre foi aprovado como o único necessário para beatificação da Irmã Dulce.
Em 14 de maio de 2019, o Vaticano anunciou que um segundo milagre tinha sido aprovado para canonização da Irmã Dulce.
José Maurício Bragança Moreira, que tinha na realidade se encontrado com Irmã Dulce na juventude dele, estava cego por 14 anos devido ao glaucoma severo, que tinha atingido em idade jovem.
Um dia em 2014, sofrendo de um ataque de conjuntivite, ele pegou uma pequena estátua da Irmã Dulce e colocou sobre o olho dele, pedindo pela intercessão dela em alívio de sua dor.
Quando ele acordou algumas horas mais tarde, ele ficou impressionado a descobrir que poderia ver novamente.
Trabalho de Caridade da Irmã Dulce
Dulce nasceu como Maria Rita em uma família de classe média alta em Salvador.
E sua mãe morreu quando ela era criança. Aos 13 anos de idade, ao ser levada para ver a área pobre da cidade por sua tia, isso deixou uma forte impressão sobre ela.
E a partir deste momento, começou a cuidar dos pobres e mendigos no próprio bairro.
Depois de se graduar do colegial, o pai de Irmã Dulce permitiu que ela se juntasse às Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Para o nome religioso dela, decidiu por Dulce, o nome de sua mãe.
Não muito depois de se juntar às irmãs missionárias, Dulce se tornou determinada a abrigar os muitos doentes que ela encontrava nas ruas de Salvador.
Ela os abrigaria na construção abandonada e os traria alimento e cuidado médico. Eventualmente, ela e seus mais de 70 pacientes foram expulsos da construção.
Deixada sem lugar algum para levá-los, ela pediu para sua madre superior por ajuda, e recebeu a área das galinhas do convento para transformar em hotel improvisado.
Como parte do acordo, Dulce foi pedida a cuidar das galinhas, que ela fez por dar de alimento para os pacientes. Isso eventualmente se tornou o lugar do Hospital de Santo Antonio, que continua a servir os pobres e incapazes do Brasil.
Irmã Dulce fundou a União dos Trabalhadores de São Francisco, o primeiro movimento dos trabalhadores cristãos na Bahia, que ela mais tarde transformou em Centro do Trabalhador da Bahia.
Ela também fundou Obras Sociais Irmã Dulce em 1959, que continua a ser uma das organizações de caridade mais respeitadas e conhecidas no Brasil.
Em 1988, Irmã Dulce foi nomeada para o Prêmio Nobel da Paz pelo presidente do Brasil, José Sarney.
Como Foi Seu Processo de Beatificação?
Irmã Dulce morreu em 1992 após 30 anos de doença respiratória. Após seu corpo ter sido encontrado íntegro, a Irmã Dulce foi beatificada em 2011.
E foi selecionada como uma das padroeiras da Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia como modelo de caridade. O Papa Francisco criou 5 novos santos no domingo, 13 de outubro de 2019.
Irmã Dulce Lopes Pontes foi canonizada, que foi membro das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição e considerada a “mãe dos pobres”.
Nascida em 1914 na família de classe média alta em Salvador, ela começou uma clínica de saúde para os trabalhadores pobres e abriu uma escola, um hospital.
E um orfanato, assim como centros de cuidado para idosos e incapazes. A Irmã Dulce foi nomeada para o Prêmio Nobel da Paz em 1988, e ela foi visitada no hospital, sendo o ano antes de sua morte pelo Papa João Paulo II.
Este que chamou o trabalho dela de “um exemplo para a humanidade”. Dezenas de milhares de pessoas participaram de seu funeral em 1992.
Irmã Dulce Frases
– Ame simplesmente, porque nada nem ninguém pode acabar com um amor sem explicação!
- As pessoas que espalham amor, não têm tempo nem disposição para jogar pedras.
– Há momentos em que nos sentimos abandonados porque nos esquecemos da onipotência de Deus. Ele tudo vê. Então é preciso acreditar e ter a certeza que nada é impossível aos olhos Dele.
– Tudo se torna mais fácil quando se tem fé. Não uma fé oscilante, mas uma fé firme naquele que tudo pode e tudo nos concede.
– Tudo o que acontece no universo tem uma razão de ser; um objetivo. Nós como seres humanos, temos uma só lição na vida: seguir em frente e ter a certeza de que apesar de as vezes estar no escuro, o sol vai voltar a brilhar.
Santa Irmã Dulce Oração
Senhor nosso Deus, lembrados de vossa filha, a santa Dulce dos Pobres, cujo coração ardia de amor por vós e pelos irmãos, particularmente os pobres e excluídos, nós vos pedimos: dai-nos idêntico amor pelos necessitados; renovai nossa fé e nossa esperança e concedei-nos, a exemplo desta vossa filha, viver como irmãos, buscando diariamente a santidade, para sermos autênticos discípulos missionários de vosso filho Jesus. Amém.
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Curiosidades Sobre a Santa
Irmã Dulce que tem grande reconhecimento no país por sua obra de caridade de importância que levou para frente pelos mais necessitados, dormia por 30 anos, o que impressiona, na cadeira de madeira.
Esta penitência foi realizada por ação de graças para Deus devido à recuperação da irmã dela, chamada Dulcinha, que no ano de 1955, passou por gestação considerada de alto risco.
Ela cumpriu a promessa que fez por 30 anos com bastante dificuldade, pois sofria de enfisema pulmonar.
Os médicos convenceram a religiosa a acabar com esta penitência, em 1985, porém isso não foi algo fácil, já que ela desejava permanecer no sacrifício.
Irmã Dulce dormia ao máximo 4 horas diariamente. E dizia que queria não necessitar do descanso, já que deste modo iria ter mais tempo na ajuda dos pobres.
Vale lembrar que Irmã Dulce havia iniciado a vida de caridade com 13 anos, período que conheceu em Salvador uma favela.
E então dedicava a totalidade do resto de seus quase 78 anos de idade para “amar e servir”, o lema da ação dela em prol dos que mais precisam.
Munida desta intenção, Irmã Dulce criava o “bandejão” no ano de 1950 para que os pobres comessem, ao que se seguiu a rede, esta caracterizada por aleitamento materno, e todas as obras de caridade dela.
Cujo sustento ela chegou a cantar nas ruas da cidade de Salvador e tocar acordeon na tentativa de arrecadação de dinheiro.
Este espírito nobre solidário vinha da sua família, pois o avô e pai integram instituições de filantropia, no entanto, além da ajuda, ela desejava evangelizar também, um grande exemplo de retidão aos católicos.
Foto: Turismo Bahia, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
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