O Catecismo da Igreja Católica é claro quando se trata de reencarnação, ou seja, isso não existe, católico não acredita em reencarnação. “Não há reencarnação após a morte”.
Mesmo o Catecismo do Concílio de Trento afirma: “Portanto, o homem deve ressuscitar no mesmo corpo com o qual serviu a Deus, ou foi escravo do diabo; para que no mesmo corpo experimente recompensas e uma coroa de vitória, ou suporte os mais severos castigos e tormentos”.
Santo Ambrósio de Milão escreveu no século 4: “É motivo de admiração que, embora eles (os pagãos)… digam que as almas passam e migram para outros corpos… mas deixe aqueles que não foram ensinados a duvidar (da ressureição). Para nós que lemos a lei, os profetas, os apóstolos e o Evangelho, não é lícito duvidar”.
Ao invés da reencarnação, a Igreja ensina que no momento da morte, a alma imortal separa do corpo. Cada pessoa também recebe um julgamento particular do Céu, Inferno, ou purgatório, e a alma é reunida com seu corpo.
Uma Pesquisa de PewResearch de 2018 revelou que 36% dos católicos americanos acreditam em reencarnação, apesar do fato que a Igreja é completamente oposta a isso.
Dado que cristãos acreditam que após a morte o corpo se torna transfigurado, assim como o de Jesus após a ressurreição, Lucas 24:13-35, católicos podem ser tentados a confundir esse ensinamento como alguma forma de reencarnação.
A alma encarna em uma nova forma corporal, que é tenuemente similar. No entanto, esta comparação é confusa, complicada e imprecisa. Ao invés da reencarnação, a Igreja ensina que no momento da morte, a alma imortal se separa do corpo.
Enquanto a reencarnação exige que uma essência ou alma renasça continuamente em uma nova forma física, os católicos sustentam que as pessoas apenas têm uma vida e que após a morte, há uma continuidade entre o corpo na Terra e o corpo que se tem na vida após a morte.
Enquanto estas religiões não colocam importância ou valor no corpo, católicos acreditam na ressurreição corporal.
Os fiéis não são mentes por trás de uma máquina, são os próprios corpos; sem eles, são literalmente ninguém.
Não é acidental que as pessoas têm o corpo delas; o corpo faz delas quem são. Para católicos, então, não faz sentido dizer que serão reencarnados em novo organismo físico.
Católicos não precisam se preocupar sobre renascer como um inseto, tubarão ou cenoura após a morte, mas manter foco único em entrar no Céu.
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O que o Papa Francisco e os Padres Mais Populares Falam Sobre a Reencarnação?
- Reencarnação é pecado? No site do Padre Paulo Ricardo, na questão, “Quais as consequências de se crer na reencarnação?”, a resposta encontrada é que a reencarnação é uma tentação para comodismo, assim, essa existência seria como game eletrônico, nele, após perder gastando “vidas” que as pessoas têm, seria suficiente iniciar tudo mais uma vez. Os cristãos, em oposição a esta visão infantil do real, acreditaram sempre que a própria vida se resume uma só, e esta vida deve ser muito levada a sério.
- Padre Léo – Para o Padre Léo existem tantos pais louvando a Deus devido ao filho ir para cadeia, portanto, o castigo se transformou em remédio, aquele que não faz tarefa recebe castigo. No mundo moderno, o maior problema para o Padre, é a reencarnação, sendo a mesma uma fórmula mentirosa. Padre Léo afirma que graças ao Senhor, reencarnação não existe, já que do contrário, algumas pessoas que não deveriam, passariam por reencarnação. Ainda segundo o Padre, os fiéis não podem ter medo da morte, porém, que devem ser amigos dela, pelo motivo disso ser meio que possuem para aproximação com Deus, a buscar a própria conversão ao juízo final, já que precisam estar prontos, a qualquer momento Deus pode chamar as pessoas à eternidade, não podem perder a própria alma ao encardido.
- Padre Reginaldo Manzotti – Reginaldo Manzotti diz que na nova fé católica não existe para reencarnação, espaço. Devido o conceito de a reencarnação ferir a verdade da ressurreição do Cristo.
- Papa Francisco – Para Papa Francisco entre os personagens idosos mais relevantes nos Evangelhos está Nicodemos – um dos líderes judeus – que, desejando conhecer Jesus, foi ter com Ele à noite, embora em segredo. Na conversa entre Jesus e Nicodemos, o cerne da revelação de Jesus e missão redentora Dele emergem quando diz, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu único Filho Dele, para que todo aquele que crê Nele não pereça, mas tenha vida eterna”. Jesus diz para Nicodemos que para “ver o reino de Deus”, é necessário “nascer de novo do alto”. Isso não significa começar novamente desde o nascimento, de repetir a vinda ao mundo, esperando que uma nova reencarnação abrirá a chance de ter uma vida melhor. Repetir isso não faz sentido. Iria, ao invés, esvaziar todo significado da vida que viveu, apagando como se fosse um experimento falhado, um valor que expirou, um vazio desperdiçado. Não é isso, este nascer novamente que Jesus fala. É algo mais. Esta vida é preciosa aos olhos de Deus, identifica as pessoas como seres amados com ternura por Deus. Este “nascimento do alto” que permite que pessoas “entrem” no reino de Deus é uma geração no Espírito, uma passagem pelas águas para terra prometida de uma criação reconciliada com amor de Deus. É um renascimento de cima com a graça de Deus. Não é renascer fisicamente outra vez.
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