Segundo Papa Francisco, seremos julgados pelo nosso relacionamento com os pobres, qual significado e importância disso para os jovens devotos católicos

Relacionamento com os pobres, por que seremos julgados por isso

Rodrigo de Sá Artigos Religiosos Cristãos Jovem católico, deixe seu comentário

Relacionamento com os pobres? O Evangelho propõe para os católicos a narração da visita para Betânia, de Jesus. Maria, ali, unge os pés de Cristo usando precioso perfume e de fato é repreendida por Judas, já que aquele gasto dinheiro para compra do bálsamo poderia ter sido para os pobres, doado.

Então responde Jesus: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.

Trata-se da reflexão do Papa Francisco: “A primeira pergunta que Jesus nos fará é: ‘Como você lida com os pobres? Deu-lhes de comer? Quando estava na prisão, você os visitou? No hospital, você os viu? Você ajudou a viúva, o órfão? Porque lá eu estava’. Sobre isso seremos julgados. Não seremos julgados pelo luxo ou viagens que fazemos ou pela importância social que temos. Seremos julgados por nosso relacionamento com os pobres. Mas se eu, hoje, ignoro os pobres, os deixo de lado, acredito que não existam, o Senhor me ignorará no dia do julgamento. Quando Jesus diz: ‘Pobres, sempre os tereis convosco’, significa: ‘Eu sempre estarei com vocês nos pobres. Estarei presente lá’. Este é o centro do Evangelho: sobre isso seremos julgados.”.

Papa Francisco: Nenhum Cristão Está Isento de Ajudar os Pobres

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Papa Francisco disse que nenhum cristão está isento de ajudar os pobres, sobre o relacionamento com os pobres. Na mensagem dele para Dia Mundial dos Pobres de 2022, publicada em 14 de junho, o Papa falou que a pior coisa que pode acontecer a uma comunidade cristã é ser “deslumbrada pelo ídolo da riqueza, que termina nos acorrentando a uma visão de vida efêmera e falida”.

“Em relação aos pobres, não é a conversa que importa; o que importa é arregaçar as mangas e colocar nossa fé em prática através de envolvimento direto, um que não pode ser delegado”, falou Papa Francisco.

“Ninguém deve dizer que eles não podem ser próximos dos pobres porque seu estilo de vida demanda mais atenção para outras áreas. Esta é uma desculpa comumente ouvida nos círculos acadêmicos, de negócios, ou profissionais, e mesmo eclesiais. Nenhum de nós pode pensar que somos isentos de preocupação pelos pobres e por justiça social”, ele acrescentou.

O Papa sublinhou que não é uma questão de abordar os pobres com “uma mentalidade de bem-estar”, mas de assegurar que ninguém sofra falta do que é necessário. Ele alertou os católicos contra frouxidão e comportamento inconsistente em relação aos pobres.

disse: “Por vezes… um tipo de frouxidão pode se insinuar e levar a um comportamento inconsistente, incluindo indiferença sobre os pobres. E também acontece que alguns cristãos, por apego excessivo ao dinheiro, permanecem atolados no mau uso de seus bens e riquezas. Estas situações revelam uma fé fraca e esperança míope e fraca”.

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Relacionamento com os Pobres – Definição do Dia Mundial dos Pobres pelo Papa Francisco

Papa Francisco estabeleceu o Dia Mundial dos Pobres em 2016 no final do Ano Jubilar da Misericórdia da Igreja. O dia é celebrado a cada ano no 33° Domingo do Tempo Comum, uma semana antes da festa de Cristo Rei.

O sexto Dia Mundial dos Pobres tem celebração em 13 de novembro com o tema, “por amor de vocês, Cristo se fez pobre”, inspirado por 2 Coríntios 8:9. Na mensagem, assinada no dia de festa 13 de junho, de Santo Antônio de Pádua, o Papa fez uma distinção entre a pobreza que humilha, em que as pessoas vivem em miséria, e a pobreza cristã que liberta as pessoas e traz paz.

“As palavras de Jesus são claras: se é desejado viver o triunfo sobre a morte, e dignidade para ser redimido da injustiça, nós precisamos seguir o caminho de Cristo de pobreza, compartilhando nossas vidas de amor, repartindo o pão da nossa existência diária com nossos irmãos e irmãs, começando pelos menores, aqueles que sofrem falta do essencial para vida”, ele falou.

“Esta é a maneira para criar igualdade, para libertar os pobres de sua miséria e ricos de sua vaidade, e ambos do desespero”. Em uma coletiva de imprensa em 14 de junho, Arcebispo Rino Fisichella destacou algumas iniciativas do Vaticano para ajudar os pobres em coordenação com o Dia Mundial dos Pobres.

Ele disse que 500 famílias receberam auxílio com aluguel, seguro, gás, eletricidade, e contas de água graças em parte aos serviços financeiros italianos da empresa UnipolSai, e que toneladas de alimentos básicos foram distribuídas graças à colaboração generosa dos supermercados locais na Diocese de Roma.

Na mensagem para Dia Mundial dos Pobres, Papa Francisco também levantou a questão do que mais pode ser feito para ajudar milhões de pessoas vivendo na Ucrânia devastada pela guerra e outras zonas de conflito.

Ele falou, “Que grande pobreza é produzida pela falta de sentido da guerra”. “Milhões de mulheres, crianças, e idosos estão sendo forçados a enfrentar o perigo das bombas apenas para encontrar segurança por buscar refúgio como pessoas deslocadas em países vizinhos. Quantos outros permanecem em zonas de guerra, vivendo cada dia com medo e falta de alimento, água, cuidado médico, e acima de tudo, afetos humanos?”.

“Como nós podemos responder adequadamente a esta situação, e trazer alívio e paz para todas estas pessoas nas garras da incerteza e instabilidade?”, ele perguntou.

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