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Setembro Amarelo 2023 💛 saiba o significado para católicos

Setembro Amarelo 2023 é campanha gerada com foco para informar todos acerca do suicídio, portanto, prática geralmente motivada por depressão.

Existe ainda barreira expressiva para tratar este problema, mesmo com vários notórios casos, sendo crescentes a cada ano.

De acordo com dados que a OMS, Organização Mundial de Saúde, recolheu no ano de 2012, quantidade superior a 800 mil pessoas se suicidaram todos os anos, e 75% destas pessoas sendo moradoras dos países de média e baixa renda.

No planeta, estima-se que ocorre 1 suicídio a cada período de 40 segundos.

Na atualidade, o suicídio representa segunda principal causa de morte para jovens entre 15 e 29 anos.

A cada dia, ao menos 32 brasileiros tiram a própria vida.

De fato, estes números todos poderiam ser diminuídos consideravelmente ou evitados se houvesse políticas eficientes para prevenir suicídio.

Setembro Amarelo iniciou no Brasil no ano de 2015, através do CVV, Centro de Valorização da Vida, CFM, Conselho Federal de Medicina, e também ABP, Associação Brasileira de Psiquiatria.

Quais São os Objetivos do Setembro Amarelo 2023?

Para campanha Setembro Amarelo 2023o objetivo principal é conscientizar acerca da prevenção do suicídio, a buscar o alerta para população sobre a realidade da prática no país e no planeta todo.

A melhor maneira para evitar suicídio, ao Setembro Amarelo, é por meio das discussões e diálogos abordando o problema.

É ato de tirar a própria vida, o suicídio, intencionalmente. Integram esse comportamento também os pensamentos suicidas, tentativas e planos de morte, como transtornos associados com o problema. Pelo mês de setembro inteiro, são feitas ações para sensibilizar profissionais da área e população aos sintomas deste problema e à saúde mental.

Então os fazendo compreender que isso é também questão de saúde pública. Para muitos, infelizmente, o suicídio não é visto ainda como problema da saúde pública, no entanto, sim um tipo de fraqueza de personalidade ou conduta.

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Como Saber Se Alguém Necessita de Auxílio e Corre Risco do Suicídio?

Os indivíduos com risco do suicídio de fato podem:

  • Mostrar comportamento retraído, mostrar dificuldade para relação com amigos e família.
  • Possuir casos das enfermidades psiquiátricas como transtornos de humor (bipolaridade, depressão), transtornos mentais, transtornos de personalidade, transtornos de comportamento por uso das substâncias psicoativas, ansiedade generalizada, esquizofrenia .
  • Sofrer alterações em hábitos alimentares ou hábitos de sono.
  • Ter vontade súbita de organizar documentos, concluir afazeres pessoais, escrever testamento.
  • Mostrar pessimismo, apatia ou irritabilidade.
  • Se odiar, apresentar sentimento da culpa, se sentir com vergonha por algo, sentir-se sem valor.
  • Escrever cartas se despedindo.
  • Mostrar sentimentos de impotência, desesperança e solidão.
  • Ter convívio social conturbado.
  • Repentinamente falar acerca de suicídio ou morte.
  • Apresentar personalidade agressiva, impulsiva, ou humor instável.
  • Sofrer de doenças crônicas físicas, dolorosas e limitantes, enfermidades orgânicas incapacitantes como lesões, dores, câncer, epilepsia.

O que Causa Comportamento Suicida?

É muito importante detectar potencial dos comportamentos suicidas à prevenção. Estes são gerados pelos casos que os indivíduos encaram como devastadores. São exemplos:

  • Morte de alguém querido.
  • Transtorno bipolar ou depressão.
  • O trauma emocional.
  • Algum membro da família que se suicidou.
  • Problemas financeiros ou desemprego.
  • Não aceitar envelhecimento.
  • Histórico de abuso na infância ou negligência.
  • Não aceitação da identidade de gênero ou orientação sexual.
  • Dependência do álcool ou drogas.
  • Término do relacionamento.

Setembro Amarelo 2023, Como Ajudar?

Algumas ações, para auxiliar um indivíduo com comportamentos suicidas, se resumem fundamentais, de exemplo:

  • Ser afetuoso e oferecer apoio necessário.
  • Demonstrar empatia, ouvir, ficar calmo.
  • Perguntar acerca das tentativas de suicídio ou anteriores pensamentos.
  • Levar o caso a sério e fazer verificação do grau de risco.
  • Dialogar com os amigos e família imediatamente.
  • Explorar mais saídas para além de suicídio, a identificar mais maneiras de apoio emocional.
  • Contar para mais pessoas, obter ajuda.
  • Remover meios ao suicídio nas situações de risco enorme.
  • Buscar compreender sentimentos do indivíduo sem reduzir importância deles.
  • Demonstrar cuidado e preocupação constante.
  • Aceitar queixa do indivíduo e respeitar o sofrimento dele.
  • Permanecer ao lado do indivíduo com transtorno.

Fontes de Apoio e Recursos da Comunidade

Os primeiro recursos ou fontes de apoio, aos com pensamentos suicidas, são:

  • Colegas e amigos.
  • Família.
  • Profissionais de saúde como enfermeiros, médicos, psicólogos.
  • Unidades de saúde, clínicas, urgências psiquiátricas e mais.
  • Grupos de apoio.
  • Centros de apoio emocional: Centro de Valorização da Vida (CVV), ligar para 188.

De fato, a grande maioria de mortes pelo suicídio pode ser evitada, dialogar acerca do assunto é a melhor maneira de fazer isto. No caso, de perceber pensamentos suicidas de si ou de alguém que conheça, pedir ajuda.

CNBB e Setembro Amarelo 2023

A campanha do Setembro Amarelo teve já como tema “Falar é a melhor solução”. O foco era promover eventos abrindo espaço aos debates acerca do suicídio, sem contar divulgação do tema e alerta para população da importância desta discussão.

Suicídio se caracteriza problema de saúde pública e têm crescido os casos, em especial, entre juventude.

Dom Roberto Ferrería Paz, bispo de Campos e referencial da Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, este modelo de campanha se mostra preventiva e também educativa porque permite alertar educadores, pais, pastorais que estão com os jovens, a encaminhar e tomar medidas terapêuticas aos casos de pânico, depressão, e mais enfermidades que sem cuidado possam levar para suicídio.

Ao Dom Roberto, o suicídio certamente é temática para tratar de modo responsável e com profissionalismo, a evitar toda abordagem superficial, que possa gerar imitativos comportamentos ou alcançar jovens sugestionáveis.

Ressalta, “Há muito tempo a Igreja superou o enfoque moralista da questão para refletir mais a necessidade de uma abordagem mais ligada à saúde mental e espiritual em resposta a uma sociedade profundamente carente de sentido e vazia existencialmente”.

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Sobre Rodrigo de Sá

Carioca, nascido e criado no Rio de Janeiro. Católico Apostólico Romano desde sempre. Sou devoto de São Bento e ativo em movimentos da Igreja Católica desde a adolescência, fundei o site Jovens Católicos em 2016 com objetivo de mostrar tudo o que envolve as maravilhas da fé católica. Entre em Nossa Comunidade no Whatsapp Clicando Aqui!

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