Suicida para igreja católica

Suicida ⭐ O que acontece com Ele segundo a Igreja Católica

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Qual é o ensinamento da Igreja Católica em relação ao suicídio, ao suicida? Antes de abordar o ato de suicídio, é importante lembrar que Deus é o doador de toda vida. Cada um foi feito à imagem e semelhança de Deus, Gênesis 1:27, com corpo e alma.

Assim, a vida é sagrada do momento da concepção até a morte natural, e ninguém pode justificar a tomada intencional de uma vida inocente humana.

Para cristãos, este ensinamento adquire uma profundidade ainda maior porque o Senhor entrou neste mundo e na própria condição humana.

O Senhor sabia a alegria e dor, sucesso e fracasso, prazer e sofrimento, felicidade e tristeza que surgem nesta vida.

Ele também mostrou aos fiéis como viver esta vida no amor de Deus e confiar na vontade Dele. Além disso, Jesus sofreu, morreu e ressuscitou para libertar os fiéis do pecado e dar a eles a promessa da vida eterna.

Através do batismo, os católicos compartilham uma nova vida no Senhor. São Paulo lembra, “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”, 1 Coríntios 6:20.

Assim, devem estar cientes que a preservação da própria vida, corpo e alma, não é algo discricionário, mas obrigatório. É dever preservar e nutrir a vida espiritual e física.

Catecismo da Igreja Católica fala sobre suicida

O Catecismo afirma, “Todos são responsáveis pela vida diante de Deus que foi dada. É Deus que permanece Mestre soberano da vida. Nós somos obrigados a aceitar a vida com gratidão e preserva-la pela honra Dele e salvação das almas. Nós somos mordomos, não donos, da vida que Deus nos confiou. Não é nosso para dispor.”.

Com este fundamento em mente, pode-se ver o motivo que o suicídio / suicida foi tradicionalmente considerado ação de moral errada gravemente, ou seja, pecado mortal. O Santo Padre afirmou esta posição na encíclica recente dele, O Evangelho da Vida.

Notar que suicídio (suicida) se distingue do sacrifício da vida de alguém por Deus ou outro, como nos casos de martírio, ou de oferecer a própria vida ou arriscar a vida para salvar outra pessoa.

Tirar intencionalmente a própria vida é errado por várias razões. Primeiro, no sentido mais básico, cada ser humano naturalmente busca preservar a própria vida. Tirar sua vida desafia o próprio instinto natural para viver.

Segundo, o suicídio (suicida) viola o amor genuíno por si e pelos próximos, amigos, família, mesmo conhecidos. Outras pessoas precisam do fiel e dependem dele de maneiras que pode nem sequer saber.

Um Padre relatou que teve que confortar a família de uma vítima de suicídio, e ele espera que a pessoa de alguma forma perceba quanto ele era realmente amado e necessário.

E também se sentiu triste que esta pessoa pobre problemática enfrentou algo aparentemente tão insuportável, insuperável ou agonizante que ele escolheu se afastar do amor de Deus e dos outros, e se matar.

Finalmente, o suicídio (ou o suicida) desafia o amor que os fiéis devem a Deus. Claro, todos enfrentam tempos difíceis, dificuldades e sofrimentos.

No entanto, são todos chamados a se colocar nas mãos de Deus que nunca vai abandonar, mas enxerga cada fiel com segurança através desta vida.

As palavras do Pai Nosso, “seja feita a Tua vontade”, devem ser reais para os católicos. Cometer suicídio é rejeitar o “senhorio” Dele na própria vida quando se fala do suicida.

Assim, objetivamente, suicídio é um pecado mortal. Além disso, ajudar alguém a cometer suicídio é também um pecado mortal.

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Suicida – Pecado Mortal

Aqui, porém, as pessoas devem lembrar que para um pecado ser mortal e custar a salvação de alguém, a ação objetiva (neste caso tirar a própria vida) deve ser grave ou questão séria; a pessoa deve ter um intelecto informado (saber que isso é errado); e a pessoa deve dar total consentimento da vontade (desejar cometer esta ação).

No caso do suicídio, é de se pensar se a pessoa sempre tem total consentimento da vontade. Medo, força, ignorância, hábito, paixão, e problemas psicológicos podem impedir o exercício da vontade de forma que a pessoa pode não ser totalmente responsável ou mesmo responsável por uma ação.

Aqui novamente o Catecismo da igreja católica diz, “Graves distúrbios psicológicos, angústia, ou medo grave da dificuldade, sofrimento ou tortura pode reduzir a responsabilidade de alguém cometer suicídio”.

Esta qualificação não faz do suicídio uma ação correta em qualquer circunstância; porém, faz as pessoas perceberem que a pessoa não pode ser totalmente culpável pela ação, por causa de várias circunstâncias ou condições pessoais.

Apenas Deus pode ler as profundezas da alma do fiel. Apenas Ele sabe quanto cada um O ama, e quão responsável é pelas próprias ações. O julgamento então é deixado apenas para Ele.

O Catecismo oferece palavras de grande esperança: “Nós não devemos nos desesperar da salvação eterna das pessoas que tiraram suas vidas. Pelas maneiras conhecidas apenas por Ele, Deus pode oferecer a oportunidade para arrependimento salutar. A Igreja reza pelas pessoas que tiraram suas vidas”.

Assim, os católicos oferecem a missa para repouso da alma de uma vítima de suicídio, invocando o amor terno de Deus e misericórdia, e graça de cura Dele, pelos entes queridos em luto.

Se alguém comete suicídio, vai ainda para o céu? Isso depende da pessoa, e apenas Deus sabe a resposta.

Mas, uma coisa é certa, há sempre esperança que a resposta seja sim. Então, os católicos rezam por eles. Se eles estiverem no purgatório, que a jornada deles para o céu seja rápida.

Santo Agostinho

O foco aqui é em Agostinho porque ele é o primeiro autor a sistematicamente explorar a questão do suicídio. Em suma, o argumento de Agostinho é o seguinte: o suicídio viola a lei divina contra matar (Êxodo 20:13), e o mandamento de amar o próximo como a si mesmo (Marcos 12:31).

E viola a lei natural de buscar o bem, particularmente, o bem da existência. E viola as leis humanas contra assassinato, que são reflexo da lei divina e natural. O argumento dele, porém, não é simplesmente legalista.

Para Agostinho, suicídio é uma tentativa de controlar a contingência e escapar do sofrimento. Assim, é uma rejeição do plano de Deus para criação e redenção. Como uma alternativa para suicídio, Agostinho apresenta o exemplo do sofrimento de Cristo e exorta os fiéis a imitar a paciência Dele e cultivar uma sociedade que capacita o sofredor para viver com dignidade.

Como Obter Ajuda?

No ano de 2017, CFM e ABP criaram Diretrizes para Participação e Divulgação do Setembro Amarelo.

Serve o documento para orientação da sociedade inteira acerca da participação em Campanha, como corretamente usar materiais de utilidade pública produzidos, e de que modo incentivar em cada região o Setembro Amarelo.

Destinam-se as diretrizes para pessoas físicas, outros parceiros, empresas que querem agir com CFM e ABP em reduzir estigma, e como consequência, em prevenir suicídio.

E onde buscar ajuda? É importante aqui conhecer os serviços de saúde, ou seja, CAPS e Unidades Básicas de Saúde. O Centro de Valorização da Vida, CVV. E emergência, com UPA, hospitais e pronto socorro, e Emergência SAMU 192. O número do Centro de Valorização da Vida é o 188.

Oração – Confiar na Palavra de Deus

Meu Deus, eu confio na Tua Palavra e eu acredito que Tu vais me resgatar. Eu acredito que não importa quão fundo eu afunde, Tu nunca me deixará ir e Tu vais sempre me puxar para cima.
Meu Senhor, Tu falaste na Tua Palavra que Teu jugo é leve. Eu entrego o meu a Ti, Deus porque é muito pesado para mim, suportar.
Dê-me o que eu preciso para caminhar esta caminhada. Eu sei que esta batalha já está vencida, Tu sempre derrotaste a morte, inferno e sepultura, Tu já derrotaste este espírito de depressão e suicídio e não vou mais dar espaço a isso na minha vida, em nome de Jesus.
O medo não terá mais domínio sobre mim. Eu agradeço a Ti, por oferecer conforto, meu Pai e agradeço a Ti por sempre me lembrar que Tu e apenas Tu és a minha saída.

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