Fazer uso de camisinha é pecado para os católicos

Usar camisinha é pecado 🥇 o que diz a Bíblia Sagrada e a Igreja Católica

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Usar camisinha é pecado? Casamento é uma parceria íntima e vitalícia em que maridos e esposas dão e recebem amor de forma altruísta.

A relação sexual expressa seu amor conjugal e mostra o que significa se tornar “um corpo” (Gênesis 2:24), e “uma carne”(Marcos 10:8; Mateus 19:6). A união sexual é destinada para expressar o significado pleno do amor do casal, seu poder para uni-los, “o aspecto unitivo do casamento”, e “sua abertura para nova vida”, o aspecto procriador.

E o que isso tem a ver com contracepção? Usar camisinha é pecado? A Igreja acredita que Deus estabeleceu uma ligação inseparável entre os aspectos unitivos e procriadores do casamento.

O casal prometeu dar a si um ao outro, e esta doação mútua inclui o dom da sua fertilidade.

Isso significa que cada ato sexual no casamento precisa ser aberto para possibilidade de conceber um filho.

Catecismo Católico para Adultos, dos Estados Unidos, “Assim, a contracepção artificial é contrária à vontade de Deus para casamento, porque separa o ato da concepção da união sexual”.

Um casal não precisa desejar conceber um filho em cada relação sexual. Mas nunca devem suprimir o poder de vivificante que é parte do que prometeram em seus votos matrimoniais.

Contraceptivos – Usar Camisinha É Pecado?

Na reflexão se usar camisinha é pecado, contraceptivos incluem drogas e dispositivos como camisinhas, espermicidas.

E pode vir como surpresa para alguns ao aprender que a Igreja Católica nem sempre se opõe ao “uso de contraceptivos”. Alguns exemplos triviais podem ajudar a explicar isso.

A Igreja não se oporia ao uso de um gel espermicida contraceptivo para lubrificar o eixo de um pneu de bicicleta para melhorar sua rotação, nem especificamente se oporia ao uso de preservativos inflados como balões de festa. O contexto particular é importante.

Exemplos mais sérios de contextos aceitáveis e usos para contraceptivos incluiriam usar a pílula anticoncepcional medicamente para tratar graves problemas ginecológicos, ou usar para bloquear a liberação de um óvulo do ovário da mulher em situação de estupro para protegê-la de engravidar a partir do ataque.

Contrário à confusão popular, conforme se pode ver, a Igreja nem sempre se opõe ao “uso de contraceptivos”.

O que a Igreja sempre se opõe, no entanto, são com ato de contracepção. Um ato de contracepção é um tipo muito popular de ação humana desordenada que envolve a decisão livremente de participar de relações conjugais, enquanto buscando contramedidas em antecipação, de simultaneamente com, ou após a conclusão do ato sexual, para tentar intencionalmente bloquear isso de atingir sua finalidade adequada, ou seja, engendramento de vida humana nova.

Estas contramedidas podem incluir, para tomar emprestadas as palavras de Papa Paulo VI, “qualquer ação que antes, no momento ou depois da relação sexual, é especificamente intencionada para prevenir procriação, seja como um final ou como um meio”.

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O que Fala o Papa Francisco?

Papa Francisco em entrevista destacou que Papa Paulo VI, em situação difícil na África, “permitiu freiras a usar contraceptivos em casos de estupro”. Este uso de contraceptivos por um grupo de freiras ocorreu durante uma situação de guerra excepcional no Congo Belga.

Embora nenhum documento fosse encontrado no Vaticano indicando que esta permissão foi realmente dada pelo Papa, estas mulheres receberam pílula anticoncepcional pelos médicos porque pareciam estar em perigo iminente de agressão sexual durante os levantes de 1960.

A pílula anticoncepcional foi oferecida para prevenir seus ovários de liberar um óvulo, assim se fossem estupradas durante o caos, o esperma do agressor não seria capaz de fertilizar qualquer um de seus óvulos, e uma gravidez não ocorreria.

Este “uso de contraceptivos” claramente não seria um ato de contracepção, porque não haveria um ato sexual consensual, mas apenas um ato de violência e brutalidade forçadamente direcionado contra uma mulher.

Assim, este uso de contraceptivos constituía, em sua essência, um ato de auto-defesa, não um ato de contracepção.

Um estuprador, não tem direito absolutamente à intimidade forçada sexual com a vítima dele, nem ele tem qualquer direito de engravidá-la, e a mulher não tem absolutamente dever moral para tornar seus óvulos disponíveis para esperma do estuprador.

Desde que o uso de contraceptivos em situação emergencial como esssa seria moralmente permissível, precisamente porque não constituiria, moralmente falando, um ato de contracepção, mas ao invés representaria uma manobra defensiva e auto protetiva em situação de perigo grave e iminente.

O uso de contraceptivos pode ser moralmente aceitável em outros contextos também, novamente, porque tais usos não constituem atos de contracepção.

Por exemplo, quando uma mulher tem sangramento menstrual severo, ou dor de cistos ovarianos, o regime hormonal contido na pílula anticoncepcional por vezes pode oferecer um tratamento terapêutico diretamente para o sangramento ou dor.

Este uso de contraceptivos é um ato de terapia médica para tratar uma situação patológica, não um ato de contracepção. O efeito secundário do tratamento, ou seja, infertilidade conjugal é apenas tolerado, e não deve ser desejado, ou pretendido de qualquer forma pelo casal.

Vale notar que não seria aceitável fazer uso de contraceptivos como a pílula para estes casos médicos se outros agentes farmacológicos ou tratamentos fossem disponíveis que ofereceriam os mesmos benefícios terapêuticos e efeitos sem prejudicar a fertilidade.

Ensinamento da Igreja Católica

Em suma, embora a Igreja tenha sempre ensinado que atos conjugais de contracepção sejam moralmente errados, o uso de contraceptivos pode por vezes ser aceitável dentro de outros contextos fora dos atos conjugais consensuais.

Janet Smith resumiu sucintamente a questão desta forma: “A Igreja ensina que atos de contracepção são sempre contra o plano de Deus para sexualidade humana, desde que Deus desejou que cada ato de relação conjugal a expressar a intenção para fazer um dom completo e de união um com outro e a disposição de ser pai e mãe. Estes significados de ato conjugal são, como Humana e Vitae afirmou, inseparáveis”.

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