Cerca de 1 em cada 2 cristãos são católicos romanos, e 1 em cada 7 pessoas pelo mundo inteiro. Nos Estados Unidos, por exemplo, em torno de 22% da população identifica o catolicismo como sua religião escolhida. No Brasil, 50% dos brasileiros são católicos, segundo pesquisa Datafolha. E surgem muitas dúvidas, por exemplo, quem fundou a Igreja Católica?
A Igreja Católica Romana com sede no Vaticano e liderada pelo Papa é a maior de todos os ramos do cristianismo, com em torno de 1.3 bilhões de seguidores pelo mundo inteiro.
Origens da Igreja Católica Romana – Quem Fundou a Igreja Católica?
O catolicismo romano por si mantém que a Igreja Católica Romana foi estabelecida por Cristo, quando Ele deu a direção ao Apóstolo Pedro como cabeça da Igreja, quando a dúvida é quem fundou a Igreja Católica.
Esta crença é baseada em Mateus 16:18, quando Jesus Cristo disse a Pedro, “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;”.
Segundo The MoodyHandbookofTheology, o início oficial da Igreja Católica Romana ocorreu em 590 EC, com Papa Gregório I. Esta época marcou a consolidação das terras controladas pela autoridade do Papa, e assim, o poder da Igreja, no que mais tarde seria conhecido como “os Estados Papais”.
Início da Igreja Cristã Católica
Após ascensão de Jesus Cristo, conforme os apóstolos começaram a espalhar o Evangelho e fazer discípulos, eles ofereceram a estrutura inicial para a Igreja Cristã inicial.
É difícil, se não impossível, separar os estágios iniciais da Igreja Católica Romana da igreja cristã inicial.
Simão Pedro, um dos 12 discípulos de Jesus, se tornou um líder influente no movimento cristão judeu.
Mais tarde, Tiago, mais provavelmente irmão de Jesus, assumiu a liderança.
Estes seguidores de Cristo se viram como um movimento de reforma no judaísmo, ainda eles continuaram a seguir muitas das leis judaicas.
Nessa época, Saulo, originalmente um dos perseguidores mais fortes dos primeiros cristãos judeus, teve uma visão cega de Jesus Cristo na estrada para Damasco e se tornou um cristão.
Adotando o nome de Paulo, ele se tornou o maior evangelista da igreja cristã primitiva.
O ministério de Paulo, também chamado de cristianismo paulino, era dirigido principalmente aos gentios. De maneiras sutis, a igreja primitiva já estava se tornando dividida.
Outro sistema de crença nesta época era o cristianismo gnóstico, que ensinava que Jesus era um ser espiritual, enviado por Deus para transmitir conhecimento aos humanos, assim eles poderiam escapar das misérias da vida na Terra.
Além do cristianismo gnóstico, judeu, e paulino, muitas outras versões de cristianismo foram começando a ser ensinadas.
Após a queda de Jerusalém em 70 AD, o movimento cristão judeu foi disperso. O cristianismo gnóstico e paulino foram deixados como grupos dominantes.
O Império Romano legalmente reconheceu o cristianismo paulino como uma religião válida em 313 AD. Mais tarde naquele século, em 380 AD, o catolicismo romano se tornou a religião oficial do Império Romano.
Durante os seguintes 1000 anos, católicos eram as únicas pessoas reconhecidas como cristãs.
Em 1054 AD, uma divisão formal ocorreu entre a Igreja Católica Romana e Igreja Ortodoxa Oriental. Essa divisão permanece em efeito hoje. A próxima principal divisão ocorreu no século 16 com a Reforma Protestante.
Aqueles que permaneceram fiéis ao catolicismo romano acreditavam que a regulação central da doutrina pelos líderes da Igreja era necessária para prevenir confusão e divisão na Igreja e corrupção de suas crenças.
Quais Pilares Sustentam a Religião Católica?
Os pilares de uma vida católica autêntica são resumidos nos 4 pilares tradicionais dos catecismos católicos, fé, liturgia e sacramentos, vida em Cristo, e oração, que Pedro destila em Atos 2:42.
Por que a Igreja Católica Ainda É a Mais Forte e Influente no Mundo Todo?
A questão da origem da Igreja Católica não é apenas acadêmica. Entender a origem histórica da Igreja Católica não é apenas uma questão interessante sobre história.
É uma questão essencial para a própria fé! Afinal, se fosse a vontade de Cristo fundar uma Igreja para ensinar, santificar, e governar no nome Dele, isso não demanda algo a partir de cada católico?
Após a Ressurreição, Jesus comissiona Apóstolos Dele:
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. – Mateus 28:18-20.
Nesta passagem, Jesus diz a cada um a razão por trás da origem da Igreja Católica: Ele está criando a nova Igreja Dele para ensinar, santificar e governar.
Papa João Paulo II simplificou isso: “Para tornar possível esse encontro com Cristo, Deus quis a Igreja Dele”. O Papa disse que a Igreja, “deseja servir este final único: que cada pessoa possa ser capaz de encontrar Cristo, para que Cristo possa caminhar com cada pessoa o caminho da vida”.
Foto de Matea Gregg na Unsplash
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