Católicos não adoram imagens e entendem que imagens se caracterizam imagens simplesmente, não possuindo poder, porque são apenas sinais.
Entende-se que de forma semelhante à placa, imagens só indicam pessoa digna genuinamente de louvor e admiração. Isso não significa que placas se resumam desnecessárias, pois direcionam ao local correto.
De forma parecida a isto, um exemplo é a foto de uma pessoa querida. Se esta foto for destruída, de forma evidente a pessoa representada nesta foto não será destruída.
Porém, como um católico se sente ao ver alguém pegar uma foto de uma pessoa querida e em sua frente a destruíssem, cuspissem nela, ou pisassem na foto? Com certeza não estaria feliz, pois mesmo que a foto não corresponda à pessoa, a ação de destruição fere de forma grave a dignidade dela.
A idêntica escritura, que faz proibição de imagens, no Deuteronômio, capítulo 4, é a mesma que indica que Salomão, Moisés e mais talharam ou cunharam imagens. Deus teria enlouquecido? A Bíblia se contradiz?
Na situação que o povo no deserto foi picado pelas serpentes, Moisés foi mandado por Deus para cunhar cajado de bronze. Assim uma imagem, apresentando uma serpente, e qualquer um que olhasse a esse cajado iria ser curado.
Então o cajado foi o que curou as pessoas? A resposta é não, o cajado de serpente fazia representação para Senhor Jesus Cristo subido na cruz. Ele, portanto, é quem cura pessoas, não sendo a imagem da serpente.
Em Nm 21,9, “Moiséis fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. E o povo inicia a adorar a imagem, como se a mesma fosse capaz de curar e Moisés é mandado pelo Senhor a destruir a imagem.
Em 2 Rs 18,4, “Destruiu os lugares altos, quebrou as estelas e cortou os ídolos de pau asserás. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque os israelitas tinham até então queimado incenso diante dela (Chamavam-na Nehustã)”.
Católicos não adoram imagens! Por que ainda resta esse equívoco?
Assim percebe-se que a idolatria está errada, e não sendo as imagens. Portanto, o equívoco é a ação da idolatria de imagens, e não fabricação das mesmas.
Católicos não adoram imagens e católicos não são idólatras. É importante lembrar que na época existia o politeísmo, assim, a crença nos muitos deuses.
O que Deus proíbe tem referência para culto da adoração a determinada imagem que recebesse tratamento como Deus próprio.
Um exemplo, um bezerro de ouro feito pelo povo para ser adorado no deserto como se fosse Deus. O homem mais sábio, de acordo com Deus, Salomão, produziu também imagens de madeira.
Sendo importante então reforçar que católicos não adoram imagens e católicos não são idólatras.
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Significado dos Termos: Devoção, Adoração, Culto
O termo “devoção” possui raiz em latim, devotione, e quer dizer dedicação, afeição, culto e sacrifício. Em espiritualidade e teologia católica, devoção representa ação da religião.
Afirma São Tomás de Aquino que devoção se caracteriza “a vontade pronta para se entregar a tudo que pertence ao serviço de Deus”, portanto, para culto divino.
Deste modo, qualquer devoção verdadeira tem como último propósito, Deus. O termo “veneração” deriva de veneratio, latim, significando “honrar”.
Devoção de veneração representa culto prestado para anjos e santos, como servos de Deus em ordem sobrenatural.
Devoção de veneração tem expressão de forma externa por reverência para imagens de anjos e santos, ou seja, as pinturas, estátuas, ícones, esculturas. Culto de veneração é ainda prestado para relíquias de santos católicos.
Culto de imagens sagradas para Igreja Católica não é oposto para o primeiro mandamento que faz proibição de ídolos, Dt 6, 13-14.
Já que, “a honra prestada a uma imagem remonta ao modelo original” e ainda “quem venera uma imagem, venera nela a pessoa representada”. Honra prestada para imagens representa “veneração respeitosa”, não sendo adoração, que é devida apenas para Deus.
De acordo com Papa João Paulo II, “O culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas as vê sob o seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado.
Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não se detém nela, mas se orienta para a realidade de que ela é imagem”. Portanto, o culto de veneração para santos e anjos nas suas imagens sagradas não se caracteriza fim em si, porém, possui como foco elevar almas para Deus e a maior glória da Santíssima Trindade.
O termo “adoração” deriva de “adoratio”, latim, que possui a raiz em termos “ad oro”, e quer dizer “oro ou rogo-te”, e tem significado “adorar”.
Trata-se de termo teológico e bíblico que representa culto ou devoção que se presta apenas para Deus.
Jesus Cristo deu esta Lei: “Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto”, Lc 4,8; cf. Dt 6,13.
No Catecismo da Igreja Católica é ensinado que “a adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-Lo como tal, Criador e Salvador, Senhor e Dono de tudo quanto existe, Amor infinito e misericordioso”.
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