Católicos não adoram imagens de santos da igreja católica

Católicos não adoram imagens ❤️ saiba como argumentar

Material para catequese infantil da igreja católica

Católicos não adoram imagens e entendem que imagens se caracterizam imagens simplesmente, não possuindo poder, porque são apenas sinais.

Entende-se que de forma semelhante à placa, imagens só indicam pessoa digna genuinamente de louvor e admiração. Isso não significa que placas se resumam desnecessárias, pois direcionam ao local correto.

De forma parecida a isto, um exemplo é a foto de uma pessoa querida. Se esta foto for destruída, de forma evidente a pessoa representada nesta foto não será destruída.

Porém, como um católico se sente ao ver alguém pegar uma foto de uma pessoa querida e em sua frente a destruíssem, cuspissem nela, ou pisassem na foto?

Com certeza não estaria feliz, pois mesmo que a foto não corresponda à pessoa, a ação de destruição fere de forma grave a dignidade dela.

A idêntica escritura, que faz proibição de imagens, no Deuteronômio, capítulo 4, é a mesma que indica que Salomão, Moisés e mais talharam ou cunharam imagens. Deus teria enlouquecido? A Bíblia se contradiz?

Católicos não são idólatras e ponto final!
Saiba por que Católicos não adoram imagens e como argumentar da maneira correta

Na situação que o povo no deserto foi picado pelas serpentes, Moisés foi mandado por Deus para cunhar cajado de bronze.

Assim uma imagem, apresentando uma serpente, e qualquer um que olhasse a esse cajado iria ser curado.

Então o cajado foi o que curou as pessoas? A resposta é não, o cajado de serpente fazia representação para Senhor Jesus Cristo subido na cruz. Ele, portanto, é quem cura pessoas, não sendo a imagem da serpente.

Em Nm 21,9, “Moiséis fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”.

E o povo inicia a adorar a imagem, como se a mesma fosse capaz de curar e Moisés é mandado pelo Senhor a destruir a imagem.

Em 2 Rs 18,4, “Destruiu os lugares altos, quebrou as estelas e cortou os ídolos de pau asserás. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque os israelitas tinham até então queimado incenso diante dela (Chamavam-na Nehustã)”.

Católicos não adoram imagens! Por que ainda resta esse equívoco?

Assim percebe-se que a idolatria está errada, e não sendo as imagens. Portanto, o equívoco é a ação da idolatria de imagens, e não fabricação das mesmas.

Católicos não adoram imagens e católicos não são idólatras. É importante lembrar que na época existia o politeísmo, assim, a crença nos muitos deuses.

Católicos não adoram imagens
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O que Deus proíbe tem referência para culto da adoração a determinada imagem que recebesse tratamento como Deus próprio.

Um exemplo, um bezerro de ouro feito pelo povo para ser adorado no deserto como se fosse Deus. O homem mais sábio, de acordo com Deus, Salomão, produziu também imagens de madeira.

Sendo importante então reforçar que católicos não adoram imagens e católicos não são idólatras.

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Significado dos Termos: Devoção, Adoração, Culto

O termo “devoção” possui raiz em latim, devotione, e quer dizer dedicação, afeição, culto e sacrifício. Em espiritualidade e teologia católica, devoção representa ação da religião.

Afirma São Tomás de Aquino que devoção se caracteriza “a vontade pronta para se entregar a tudo que pertence ao serviço de Deus”, portanto, para culto divino.

Deste modo, qualquer devoção verdadeira tem como último propósito, Deus. O termo “veneração” deriva de veneratio, latim, significando “honrar”.

Devoção de veneração representa culto prestado para anjos e santos, como servos de Deus em ordem sobrenatural.

Devoção de veneração tem expressão de forma externa por reverência para imagens de anjos e santos, ou seja, as pinturas, estátuas, ícones, esculturas. Culto de veneração é ainda prestado para relíquias de santos católicos.

Culto de imagens sagradas para Igreja Católica não é oposto para o primeiro mandamento que faz proibição de ídolos, Dt 6, 13-14.

Já que, “a honra prestada a uma imagem remonta ao modelo original” e ainda “quem venera uma imagem, venera nela a pessoa representada”.

Honra prestada para imagens representa “veneração respeitosa”, não sendo adoração, que é devida apenas para Deus.

De acordo com Papa João Paulo II, “O culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas as vê sob o seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado.

Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não se detém nela, mas se orienta para a realidade de que ela é imagem”.

Portanto, o culto de veneração para santos e anjos nas suas imagens sagradas não se caracteriza fim em si, porém, possui como foco elevar almas para Deus e a maior glória da Santíssima Trindade.

O termo “adoração” deriva de “adoratio”, latim, que possui a raiz em termos “ad oro”, e quer dizer “oro ou rogo-te”, e tem significado “adorar”.

Trata-se de termo teológico e bíblico que representa culto ou devoção que se presta apenas para Deus.

Jesus Cristo deu esta Lei: “Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto”, Lc 4,8; cf. Dt 6,13.

No Catecismo da Igreja Católica é ensinado que “a adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-Lo como tal, Criador e Salvador, Senhor e Dono de tudo quanto existe, Amor infinito e misericordioso”.

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