Ver missa pela tv tem o mesmo peso de participar presencialmente na igreja católica
Ver missa pela tv tem o mesmo peso de participar presencialmente na igreja católica

Ver missa pela TV tem o mesmo peso de estar presencialmente

Assistir a missa pela TV não é o mesmo que participar da missa presencialmente e não cumpre a obrigação do dia santo e de domingo, do fiel. Porém, se a pessoa está incapaz de ir à missa, então não há obrigação.

Estar com a comunidade de fé e na presença do Senhor eucarístico não é o mesmo que assistir a missa na televisão.

Afinal, alguém consideraria chamada de vídeo online com uma pessoa querida o mesmo que estar na presença dela?

Agora, mesmo embora não sejam o mesmo, não significa que assistir à missa pela tv não tenha mérito ou benefício. Continuando com a analogia da internet, se não for capaz de fisicamente estar com alguém, ser capaz de vê-lo é uma boa segunda opção.

Enquanto ao ver a missa pela tv o fiel pode refletir sobre as leituras, escutar a homilia, e rezar junto com a comunidade nesta missa.

Todas estas coisas boas e piedosas que trazem benefício espiritual. Mas, este benefício não é o mesmo que estar presente na igreja com o Senhor e O receber na Comunhão.

Igreja Católica e a Mídia Moderna – Missa pela TV

O interesse da Igreja na internet é uma expressão particular do seu antigo interesse na mídia da comunicação social.

Ver a mídia como um resultado de processo científico histórico pelo qual a humanidade “avança cada vez mais na descoberta dos recursos e valores contidos no todo da criação”, a Igreja muitas vezes declarou sua convicção que são, nas palavras do Concílio Vaticano II, “maravilhosas invenções técnicas” que já fazem muito para atender as necessidades humanas e podem ainda fazer mais.

Assim, a Igreja tem tomado uma abordagem fundamentalmente positiva para a mídia. Mesmo quando condenando sérios abusos, documentos deste Pontifício Conselho para Comunicações Sociais têm se esforçado para deixar claro que “uma atitude meramente censória por parte da Igreja… não é suficiente, nem conveniente”.

Citando a carta encíclica do Papa Pio XII, Miranda Prorsus, de 1957, a Instrução Pastoral Sobre os Meios de Comunicação Social, Communio et Progressio, publicada em 1971, sublinhou este ponto, “A Igreja vê esta mídia como ‘dons de Deus’, de acordo com desígnio providencial Dele, unem os homens em fraternidade e então os ajudam a cooperar com plano Dele para salvação”. Esta permanece a visão, e é a visão tomada para internet. Conforme a Igreja entende isso, a história da comunicação humana é algo como uma longa jornada, trazendo a humanidade “do projeto soberbo de Babel e do colapso na confusão e incompreensão mútua a que deu origem, Gênesis 11:1-9, para Pentecostes e dom das línguas: a restauração da comunicação, centrada em Jesus, através da ação do Espírito Santo”.

Na vida, morte e ressurreição de Cristo, “a comunicação entre os homens descobriu seu ideal maior e exemplo supremo em Deus que tinha se tornado homem e irmão”.

A mídia moderna da comunicação social é fator cultural que desempenha um papel nesta história.

Como observa o Concílio Vaticano II, “embora nós devemos ter cuidado para distinguir o progresso terreno claramente do aumento do reino de Cristo”, porém, “tal progresso é de preocupação vital para o reino de Deus, na medida em que pode contribuir para melhor ordenamento da sociedade humana”.

Considerando a mídia da comunicação social nesta luz, vê-se que “contribuem grandemente para alargamento e enriquecimento das mentes dos homens e para propagação e consolidação do reino de Deus”.

Hoje isso se aplica de maneira especial para internet, que está ajudando a provocar mudanças revolucionárias no comércio, educação, política, jornalismo, e relação de nação para nação e cultura para cultura, mudanças não apenas em como as pessoas se comunicam, mas em como entendem suas vidas.

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Desafios para Considerar da Igreja Católica

Pode ser difícil organizar missa televisionada, não apenas por causa das ferramentas tecnológicas exigidas, mas também porque não há congregação, especialmente na pandemia, quando celebrantes tinham que imaginar as respostas das pessoas.

Segundo Padre Henk, “Em uma cultura onde as pessoas são valorizadas por causa de sua popularidade, o celebrante tem que lembrar que não é sobre ele, é sobre Deus, sobre curar”. As limitações da transmissão online, porém, afetam mais do que apenas os celebrantes.

Padre Gilles explica, “Em minha experiência, há um grande problema com a maioria das missas televisionadas: nós não projetamos a missa televisionada ou online usando a tecnologia disponível para nós”. “As pessoas se tornam espectadoras ao invés de participantes”. Assim, como se pode mudar isso?

Segundo Padre Gilles, as pessoas devem projetar a interação enquanto levando em consideração os recursos tecnológicos à disposição. Assim, precisam se perguntar como a câmera, computador, ou TV funcionam para imaginar maneiras de fazer os indivíduos participarem.

Ao invés de usar várias câmeras em uma distância do padre oficiante, por exemplo, pode tentar criar certa intimidade com o participante.

Quando o celebrante reza a oração de abertura, há um close que dá a impressão que está realmente presente.

No momento da comunhão durante a missa televisionada em Toronto, vê-se um texto na tela ao invés da missa real, e a pessoa falando convida o povo a dizer a oração com ela.

Não seria feito isso pessoalmente, mas para televisão, dizer ou fazer algo é a única forma de estar presente na comunhão de forma participativa.

Isso facilita uma experiência de comunhão e comunicação, de participação. O padre pode também se conectar com as pessoas em suas casas por falar sobre o contexto delas, seu espaço de vida.

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Sobre Rodrigo de Sá

Carioca, nascido e criado no Rio de Janeiro. Católico Apostólico Romano desde sempre. Sou devoto de São Bento e ativo em movimentos da Igreja Católica desde a adolescência, fundei o site Jovens Católicos em 2016 com objetivo de mostrar tudo o que envolve as maravilhas da fé católica. Entre em Nossa Comunidade no Whatsapp Clicando Aqui!

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