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Doação de medula óssea é um ato de amor e caridade. A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos declarou, “Claramente, a Igreja favorece a pesquisa com células-tronco eticamente aceitável. E se opõe a destruir vidas humanas agora, no pretexto que isso pode ajudar outras vidas no futuro. Nós devemos respeitar a vida todo momento, especialmente quando o nosso objetivo for salvar vidas”.

Ao mesmo tempo, em InstructionDignitas Personae onCertainBioethicalQuestions, a Congregação para Doutrina da Fé declarou, “A Igreja então enxergaa pesquisa científica com esperança e deseja que muitos cristãos se dedicarão para o processo de biomedicina e vão testemunhar a sua fé neste campo… As iniciativas de pesquisa envolvendo o uso de células-tronco adultas, uma vez que não apresentem problemas éticos, devem ser encorajadas e apoiadas”.

Importância da Doação de Medula Óssea

É importante a doação da medula óssea já que salva vidas, sendo único tratamento viável às muitas doenças de grande complexidade. Inclusive, para algumas delas, doação significa cura. Há em torno de 80 doenças que podem pela doação de medula óssea ser tratadas, e as principais são:

  • Linfomas.
  • Leucemia.
  • Mieloma múltiplo.
  • Doenças do sistema imunológico.
  • Anemia falciforme.

Medula óssea se caracteriza tecido líquido-gelatinoso que fica dentro de alguns ossos. Tal tecido se mostra conhecido popularmente como “tutano”. As células-tronco hematopoiéticas ficam na medula óssea.

Tais células especiais conseguem se diferenciar nos vários tipos celulares compondo o sangue, de exemplo hemácias (transporte de oxigênio), leucócitos (células de defesa), plaquetas (capacidade para coagulação, a evitar sangramentos grandes).

Células-tronco na doação de medula, são coletadas, então filtradas e após, transplantadas ao doente, possibilitando que volte ao trabalho o seu corpo, com “componentes” sanguíneos todos, saudáveis e adequados.

Já que envolve o transplante os componentes super específicos do organismo humano, há necessidade do teste de compatibilidade entre paciente e doador. Quando se fala de probabilidades, chances de 2 pessoas não-relacionadas pelo fator parentesco terem compatibilidade entre si, não se mostram tão altas, em torno de 1 em 100 mil. Assim, possuir cadastro de doadores amplo, é essencial.

Esta proporção, entre parentes, melhora de maneira significativa. Têm os irmãos com mesmo pai e mesma mãe, 25% de chances para serem compatíveis.

No Brasil, a quantidade de doadores voluntários se resume tão significativa que 64% dos indivíduos necessitando da medula óssea acham alguém compatível, através do banco de dados REDOME.

O REDOME é uma das maiores redes de doação do planeta. O doador de medula óssea possui isenção da taxa de inscrição nos concursos públicos.

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Como Ser Doador de Medula Óssea?

No Brasil, cada doador voluntário de medula óssea necessita estar cadastrado em REDOME. Assim, o passo inicial para doar é seguir ao hemocentro de maior proximidade, cadastrar-se ali no REDOME, e então coletar amostra de sangue, correspondendo de 5 a 10 ml, para fazer o exame denominado HLA, Antígenos Leucocitários Humanos. Este exame vai determinar características genéticas que possibilitarão “dar match” entre paciente e doador.

E então quem pode ser doador? De fato, podem ser doadores da medula óssea os adultos com idade entre 18 e 35 anos, com estado geral de saúde bom, e sem qualquer doença impeditiva. Levar o documento de identificação oficial com foto ao visitar o hemocentro.

Na realidade, antes, adultos de 18 a 55 anos de idade podiam fazer cadastro em REDOME. Portaria n° 685, de 16 de junho de 2021, mudou a idade limite para ser de 35 anos. Fica na lista o voluntário de potencial doador até fazer 60 anos.

Determinadas doenças, pelas suas causas, ou por efeitos no organismo, ou por remédios usados para combater, de fato impedem doação de medula.

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Alguns exemplos, dentre elas, são hepatite, AIDS, doenças autoimunes. Tem uma página o REDOME com completas informações acerca de quais condições de saúde possibilitam ou não doar.

2 Maneiras para Doação de Medula Óssea

A doação da medula óssea, até alguns anos atrás, representava procedimento cirúrgico, com anestesia para o doador e punções eram realizadas em ossos da bacia.

Tal procedimento existe ainda e é feito, porém, já há uma outra alternativa, que se mostra bem menos invasiva, que demora um pouco mais.

Dependendo das condições do doador e das necessidades do paciente,vai determinar a equipe médica responsável pela doação, qual destas 2 opções será adotada. Há então a doação via cirurgia (punção), e a doação via coleta de sangue (aférese).

Doação Via Cirurgia

Recebe o doador anestesia no centro cirúrgico e normalmente tem internação por 24 horas, à observação. Este procedimento se mostra indolor e tem duração em torno de 1 hora.

Depois da anestesia, punções são realizadas em ossos da bacia, possibilitando extração de 500 a 700 ml da medula óssea. Estes ossos da bacia são selecionados já que são de acesso fácil e devido a possuírem quantidade maior da medula óssea, como também das células saudáveis.

Oferece o procedimento riscos baixos, que estão associados mais com anestesia do que procedimento em si, e possibilita rápida recuperação.

Pode sentir o doador as dores ou desconforto muscular em região de punção, de fato tratáveis através de tradicionais analgésicos, e em grande maioria das situações fica recuperado inteiramente em período de 1 a 2 semanas. E em 15 dias apenas, medula do doador se encontra 100% recuperada.

Doação Via Coleta de Sangue

Mais uma forma para doação da medula é com extração de células-tronco de modo direito do sangue. É método mais moderno e também menos invasivo, em determinados casos, útil.

O doador, para tanto, vai receber por 5 dias, remédios que estimulam migração destas células da medula ao sangue.

Após, é coletado o sangue parecido com exame de sangue tradicional, no entanto, um tanto mais demorado, porque vai envolver filtragem de células de interesse, no total, o procedimento dura de 4 a 6 horas.

Aqui, anestesia não é necessária, e nem a internação. Efeito colateral mais comum se caracteriza dores no corpo, que são leves e com auxílio dos analgésicos passam.

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