Mórmons, no que acreditam, é uma seita, é pecado para católicos

Rodrigo de Sá Artigos Religiosos Cristãos Jovem católico, deixe seu comentário

Enquanto os mórmons sejam pessoas de boa consciência, o mormonismo por si é um sistema de crença que reduziria o Pai, o Filho e Espírito Santo de ser as 3 Pessoas de um, verdadeiro, e infinito Deus, a ser 3 divindades finitas e limitadas entre multidão incontável de divindades, todas meramente remodelaram pequenas partes de um cosmos preexistente.

O mormonismo ensina que seres humanos podem, por praticar os princípios da fé, se tornar deuses e deusas, com seus próprios planetas cheios de pessoas que os adoram.

Enquanto a Igreja Católica rejeitaria nada que seja verdadeiro ou bom no mormonismo, ou qualquer outra religião do mundo, a teologia católica teria que perceber que há uma quantidade tremenda no mormonismo que não é nem verdadeiro e nem bom.

Além disso, porque o mormonismo se apresenta como uma forma de cristianismo, ainda é incompatível com a fé histórica cristã, boa prática pastoral precisaria advertir os fiéis cristãos: a teologia dos mórmons é blasfema, politeísta e não pode ser considerada igual à teologia de outros grupos cristãos.

Fundação do Mormonismo

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O fundador do mormonismo, Joseph Smith, nasceu em Vermontem 1805 e estava vivendo em Nova York quando, em 1820, Deus o Pai e Jesus Cristo supostamente apareceram para ele e declararam que ele tinha sido escolhido para restaurar o reino de Deus na Terra.

3 anos depois, ele afirmou ter sido visitado por um anjo chamado Moroni que revelou a existência do autêntico Evangelho que tinha sido ensinado pelo Cristo Ressuscitado para um ramo perdido de Israel residindo nas Américas antes da descoberta do Novo Mundo por Colombo.

Ele recebeu este registro antigo em 1827 em um conjunto de placas de ouro, e o resultado da tradução era o Livro do Mórmon, publicado 3 anos após em Palmyra, Nova York.

Smith começou a pregar sua nova religião no oeste de Nova York e norte da Pensilvânia e logo após, organizou A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Fayette, Nova York.

Smith e seus seguidores encontraram, sem surpresa, resistência para seu novo credo, e foram expulsos de estado após estado. Em junho de 1844, Smith foi morto com o irmão dele, Hyrum, por máfia em uma cadeia em Carthage, III.

Os mórmons restantes, liderados por Brigham Young, avançaram para oeste e finalmente se estabeleceram em Utah. Na realidade, um dos primeiros encontros entre católicos e mórmons ocorreu no outono de 1846. Quando o famoso jesuíta missionário Pierre De Smet encontrou os mórmons migrantes perto de CouncilBluffs, Missouri.

Eles perguntaram muitas questões sobre as viagens dele pelo oeste e ficaram muito impressionados com a descrição dele do Grande Lago Salgado. Hoje, há em torno de 14 milhões de membros ao redor do mundo, com missionários mórmons enviados para muitos países diferentes.

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Crenças e Práticas dos Mórmons

Sobre as crenças e práticas da igreja mórmon, Joseph Smith afirmava ser o destinatário da revelação desta era. Para os mórmons, as Escrituras Sagradas deles incluem a Bíblia; O Livro do Mórmon, que é acreditado a ser um escrito traduzido pré-colombiano; a Doutrina e Convênios, que contém revelações de Smith, incluindo o estabelecimento da poligamia; e a Pérola de Grande Valor, que tem as partes perdidas do Pentateuco (os primeiros 5 livros do Antigo Testamento), os escritos de Smith, e artigos da crença mórmon.

A teologia mórmon falta de um sentido de transcendência, sem uma distinção clara entre o natural e sobrenatural. Os mórmons acreditam em um Deus pessoal, mas um que habita neste tempo e espaço, e está continuamente se autodesenvolvendo e criando.

Além disso, sua interpretação da Trindade é mais um triteísmo, 3 deuses distintos, Deus, Jesus, e Espírito Santo, ao invés de 3 pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, em um Deus. Jesus é o primogênito de Deus, e Ele criou o mundo com Adão, um dos primeiros “filhos espirituais” de Deus.

Como Deus, os humanos existem em um mundo espiritual anterior. Todos os humanos deixam seu estado preexistente no mundo sobrenatural para entrar neste reino e crescer em conhecimento. E então continuam a se autodesenvolver neste mundo e no próximo.

Mórmons não têm realmente um conceito de pecado original e uma natureza humana privada. Ao invés, cada pessoa é diretamente responsável por todos os pecados. Consequentemente, cada pessoa deve se esforçar para se tornar semelhante a Deus, pois Deus uma vez foi como humanos são agora, mas Ele se transformou no que Ele é agora.

Mórmons afirmam que para atingir esse status semelhante a Deus, humanos precisam da redenção conquistada por Jesus. No entanto, a ideia do livre arbítrio, o exercício da vontade livre de alguém, para fazer o bem e atingir este status semelhante a Deus é fundamental para sua crença.

Morte e Costumes dos Mórmons

Após a morte, mórmons vão progredir, isso dependente das escolhas feitas nesta vida. Algumas pessoas vão enfrentar condenação, mas a maioria vai compartilhar felicidade eterna em um dos 3 níveis: Telestial, Terrestrial, ou Celestial. No final, Jesus vai retornar para Terra e reunir os “Santos dos Últimos Dias” para recriar o mundo.

Cultos de adoração, chamados de “reuniões sacramentais”, são simples, consistindo de conversas informais, canto de hinos, e distribuição do pão abençoado e água significando aliança.

Em sua espiritualidade diária, mórmons abstêm de café, chá, tabaco e bebidas alcoólicas. Mórmons também praticam dízimo e fornecem assistência para membros da Igreja, ao invés de recorrer ao bem-estar do governo.

Mormonismo exalta o otimismo, melhoramento de si, trabalho duro, e respeito pela lei. A importância da família é altamente destacada.

As cerimônias de templo, conhecidas como ordenanças, são mais complexas e altamente protegidas. A estrutura da igreja mórmon inclui sacerdócio hierárquico que abrange todos os homens considerados dignos.

A unidade de igreja local é a ala, que é liderada por um líder não remunerado que é chamado bispo e que é ajudado por 2 sacerdotes conselheiros.

Várias alas compõem uma unidade administrativa. A unidade administrativa é liderada por um presidente, que tem 2 sacerdotes conselheiros e um Conselho Superior. Juntos eles formam um tribunal para julgar as diferenças entre membros da igreja.

No topo da hierarquia está a presidência da igreja composta do Primeiro Presidente, 2 Conselheiros, e o Conselho dos Doze Apóstolos. Os 24 principais funcionários são conhecidos como Autoridades Gerais.

Foto de Bailey Burton na Unsplash