Julgar as pessoas é pecado grave, venial ou mortal para igreja católica
Julgar as pessoas é pecado grave, venial ou mortal para igreja católica

Julgar as pessoas é pecado grave, venial ou mortal para igreja

Julgar é pecado? “Não julgueis, para que não sejais julgados.”, Mateus 7:1. Mas julgar opera no piloto automático.

Sem mesmo pensar, as pessoas julgam. Um olhar crítico aqui, uma reclamação ali, e suposições em todo lugar. Mas ao menos em teoria, a maioria das pessoas não deseja ser assim.

É a razão que a audição de Susan Boyle, em 21 de janeiro de 2009, para Britain’sGotTalent tem mais de 195 milhões de visualizações no YouTube. Ser crítico voltou para o rosto das pessoas naquele dia e as mesmas amaram isso.

Quando Susan foi apresentada, Simon Cowell revirou os olhos e a câmera fez uma panorâmica no público. As pessoas fizeram caretas e riam dela.

Todos tinham a julgado a ser uma boba, muito velha aos 48 para imaginar que ela poderia se tornar uma estrela, mal vestida, e com o cabelo em um dia ruim.

Ao reduzir as luzes e a música para I Dreamed a Dream do musical LesMiserables começou, a multidão ficou em silêncio, esperando uma apresentação ridícula. Ao invés, Susan surpreendeu a todos.

O que Essa História Ensina Sobre Julgar as Pessoas?

Os juízes falaram por todos. Piers Morgan disse, “Quando você ficou com aquele sorriso atrevido e disse, eu quero ser como Elaine Paige, todos estavam rindo de você. Ninguém está rindo agora. Isso foi impressionante, uma apresentação incrível. Incrível! Eu estou me recuperando do choque”.

A multidão aplaudiu Susan de pé, apenas 3 minutos e meio após terem a julgado como deficiente. 2 anos antes, a mãe de Susan tinha morrido. Ela tinha sido sua cuidadora e não conseguia parar de sofrer. Susan muitas vezes se voltava para Mãe Santíssima, a quem ela chama de mãe espiritual, por conforto.

Como a mais nova de 9 filhos de um lar forte católico, Susan teve dificuldade na escola, mas encontrou alegria como adulta no coro da igreja. Então, para distrair sua mente da perda da mãe, Susan participou do programa de talento.

O mundo se apaixonou por ela. Mas o que as pessoas aprenderam de mais importante com Susan Boyle, que julgar os outros é desumanizá-los por considera-los inferiores do que si? Ela surpreendeu as pessoas, mas apenas merece a admiração das pessoas porque tem a voz de um anjo? Se Susan não pudesse cantar, ela teria merecido o julgamento dos outros?

Susan merece menos a admiração pela voz do que pela coragem de arriscar o ridículo e falhar quando ela entrou no palco. A história dela revela os valores superficiais das pessoas em como facilmente julgam o que não é amoroso como Jesus disse para fazer.

É necessário apontar que julgar não é também questão de discernir certo e errado. Ao invés, é olhar para alguém de maneira desamorosa e decidir que é menos do que si. E assim, desde que julgam sem pensar, devem pensar para não julgar.

10 Formas de Parar de Julgar o Próximo

  • Quando pensamentos críticos passarem pela mente, pensar sobre Deus sintonizando estes pensamentos. Como isso parece para Ele? Considerar como isso agrada a Deus se esforçar-se para pensar com bondade ao invés de criticamente com os outros.
  • “Não julgueis, para que não sejais julgados.”, Mateus 7:1. O ideal é amar os outros, rezar por eles para compensar o que está faltando, e vai receber então de volta em plena medida de Deus.
  • Quando a mente se desviar para pensamentos críticos, forçar-se a apontar positivos atributos sobre aquela pessoa. “Torne uma prática julgar as pessoas e coisas sob a luz mais favorável em todos os momentos e em todas as circunstâncias”, São Vicente de Paulo.
  • Se for um pai, lembrar-se de quanto ama as falhas dos próprios filhos e tudo, e imaginar quanto os pais daquela pessoa, amam a mesma. Ou talvez eles não amassem esta pessoa, que seria trágico e traria simpatia. Em qualquer caso, isso ajuda a bloquear sentimentos negativos.
  • Rezar por qualquer um que cause irritação e expulsar a irritação da própria mente.
  • Pensar sobre outro como filho de Deus. A pessoa deve lembrar-se que Deus ama a todos tanto quanto ama ela.
  • Ver Jesus Cristo em todos que encontrar, “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram.”, Mateus 25:40.
  • Lembrar de Susan Boyle, que mostrou ao mundo que tinha uma vez a julgado como tola, a beleza de um sonho não importando a aparência externa.
  • Lembrar-se de que tem muitas falhas e Deus deseja que se preocupe sobre a trave que está no próprio olho.
  • Ler as Escrituras referentes ao julgamento como, Mateus 7:1-2, Lucas 6:37, e Tiago 4:11-12.

Mateus 7:1-2

Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.

Lucas 6:37

Não julguem e vocês não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados.

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Tiago 4:11-12

Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?

Foto de Adi Goldstein na Unsplash

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Sobre Rodrigo de Sá

Carioca, nascido e criado no Rio de Janeiro. Católico Apostólico Romano desde sempre. Sou devoto de São Bento e ativo em movimentos da Igreja Católica desde a adolescência, fundei o site Jovens Católicos em 2016 com objetivo de mostrar tudo o que envolve as maravilhas da fé católica. Entre em Nossa Comunidade no Whatsapp Clicando Aqui!

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