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Ao escutar sobre macumba, muitas pessoas sentem receio. E vários cristãos têm dúvidas sobre os trabalhos de magia, com foco de prejudicar o outro. Macumba “pega”? Tais coisas funcionam de verdade?

Nada fala a doutrina da Igreja acerca da eficiência dos denominados “feitiços”. Limita-se o Catecismo da Igreja Católica a advertir que para tais práticas recorrer significa pecado grave, mesmo que seja para atingir coisas positivas, como emprego ou saúde. Se o foco é prejudicar a vida das outras pessoas, é ainda mais grave o pecado.

Porém, existem teólogos respeitados que podem responder estas dúvidas. O maior estudioso no Brasil da Igreja Católica acerca de umbanda e espiritismo foi Dom Boaventura Kloppenburg, ex-bispo auxiliar de Salvador, franciscano, e ex-bispo de Novo Hamburgo. É importante entender seus escritos.

Em 2009 Dom Boaventura faleceu e deixou para os católicos legado de aproximadamente 90 preciosos livros. Ele não receava enfrentar os hereges, especialmente daqueles adeptos da Teologia da Libertação, um polemista. Foi ainda o maior combatente em relação à confusão religiosa levando vários católicos a desejar conciliar espiritismo e catolicismo.

Católico Não Deve Temer trabalhos de Macumba

O primeiro ponto para esclarecer é que o cristão verdadeiro não deve temer feitiços. Já que falou Jesus, Lucas 12:7, “Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais!”. Não há ação do demônio que pode ter maior força do que o zelo de Deus para com amigos Dele.

De fato a Igreja admite que exista o demônio e sua possível atuação também entre as pessoas. No entanto, é relativa e limitada a liberdade de ação do demônio. Ele não pode nada sem permissão divina. Firmou Deus uma ordem na natureza, na realidade, não é por desejo do capricho do homem que tal ordem vai se reverter.

Assim, a magia não funciona, na maior parte das vezes, sendo puro charlatanismo e superstição. Por exemplo, os pai-de-santo seriam riquíssimos, o Haiti estaria entre as nações mais prósperas do planeta.

Eventualmente, porém, não sempre, o Senhor pode permitir atuação do demônio através da ação do feitiço, em especial se o indivíduo visado não vive na amizade com o Senhor. Portanto, tudo depende de 2 pontos:

  • Do desejo de Deus, que possibilita atuação do demônio no caso.
  • Estado da alma para que se destina o feitiço (pecado mortal ou graça santificante).

No caso de o indivíduo visado estar no estado de graça, então livre, por sacramento da Confissão, do pecado mortal, este feitiço não vai ter efeito.

Até nas situações em que a pessoa alvo do feitiço não for cristã, mesmo assim, na maior parte das vezes, é zero o efeito.

Entendendo isso, Frei Boaventura em 1960 desafiou os feiticeiros todos de Belém do Pará para lançar contra o mesmo os males todos que conseguissem fazer.

Uma mãe e pai de santo se dispuseram e convocaram o Frei para ir ao seu terreiro. A imprensa local cobriu tudo e o resultado? Naquela data e pelas décadas a fio, permaneceu o Frei Boaventura a levar em paz a própria vida.

Despacho pelo Caminho, Macumba, o que devo fazer?

Frei Boaventura falou em “A Umbanda no Brasil”, “Perante os despachos, a atitude do católico é de soberano desdém. (…) Conservando-se, porém, na amizade de Deus e na graça santificante, o católico não teme nem malefícios nem despachos ou outros feitiços ou práticas parecidas.

Quando se encontra com despachos, mesmo diante da porta de sua casa, o católico mune-se com o sinal da Cruz (pois está diante dum objeto ‘consagrado’ ao Inimigo) e remove-o tranquilamente, podendo mesmo servir-se sem escrúpulos das coisas úteis que porventura aí encontrar (alguidar, prato, dinheiro, charutos, fósforos, cerveja, galinhas etc.)”.

Sobre Meios Supersticiosos

Muitas pessoas, mesmo cristãs, buscam meios supersticiosos em procura de defesa em relação ao mau-olhado e feitiços, macumba. Não notam em sua ignorância que assim ofendem o Senhor, afastam-se da amizade Dele. A graça de Cristo basta aos católicos.

Frei Boaventura afirma em “Posição Católica Perante a Umbanda”, “Perante os demais meios supersticiosos de defesa contra a atuação dos maus espíritos, os amuletos, os figuinhos, o ferradura, o pemba, a arruda, o guiné, a espada de S. Jorge, etc, atitude do católico é de simples e formal desprezo. (…) Ao católico verdadeiro e praticante basta Deus e os meios que Cristo, por sua Igreja, lhe oferece”.

Principalmente, é importante lembrar o que prometeu o Senhor, João 6:56, “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.”. Finalizando, uma galinha morta, uma velas, e tudo mais, podem ter mais poder que a Santa Eucaristia na vida de alguém?

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Frei Boaventura disse, “Na proporção em que perde sua fé em Deus, aumenta sua confiança na superstição. Os melhores cristãos são os menos supersticiosos; os maiores supersticiosos são os piores católicos”

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O que Diz o Catecismo da Igreja Católica fala sobre Macumba

O brasileiro é de modo geral um povo supersticioso. É fácil notar olhando para muitas expressões religiosas encontradas no país para ver sincretismo grande religioso abrindo portas para vivência reinterpretada da fé católica que deixa de ser catolicismo, no fundo.

Em tais práticas ouve-se falar de magia, maldições, feitiços e mais coisas que podem gerar confusão em muitos católicos. É necessário se preocupar com isto? Primeiramente, é importante destacar o número 2117 do Catecismo da Igreja Católica, falando acerca da Adivinhação e Magia.

Aqui, vê-se no trecho claramente a posição da Igreja Católica. “Todas as práticas de magia ou de feitiçaria com as quais a pessoa pretende domesticar os poderes ocultos, para coloca-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo – mesmo que seja para proporcionar a este a saúde -, são gravemente contrárias à virtude da religião. Essas práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas de uma intenção de prejudicar a outrem, ou quando recorrem ou não à intervenção dos demônios. O uso dos amuletos também é repreensível. O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evita-lo. O recurso aos assim chamados remédios tradicionais não legitima nem a invocação dos poderes maléficos nem a exploração da credulidade alheia”.

Vale notar que o Catecismo trata este tema seriamente. Todo indivíduo que não acredita em mundo espiritual pode entender isso tudo como besteira, porém, não faz isso a Igreja. Exatamente devido a conhecer o mundo espiritual, necessita advertir fiéis para terem cuidado tratando com ele.

O único trabalho da Igreja é este, de certa maneira, fazer com que as pessoas liguem-se novamente, se religuem, já que religare: origem latina da palavra religião, se religuem com o divino de modo mais adequado. Um tema sério certamente.

Mais um aspecto a destacar é a virtude da religião. Sabe-se que a fé, caridade e esperança são virtudes, porém, não é muito comum ouvir acerca da virtude da religião. Catecismo comunica que esta é a justiça para com o Senhor, portanto, o desejo firme e constante de dar o que é devido para Deus.

E o que é devido primeiramente é a adoração. Ao buscar poderes em lugares diferentes, deixa-se de praticar tal virtude já que não está depositando a confiança em Deus que é própria, por ser Deus dos fiéis.

Feitiços, macumba, maldições e magia são reais. Também são realidades que induzem a ir contra a virtude da fé, da religião, já que se deixa de confiar inteiramente em Deus e se busca outras seguranças. É perigoso, além disso, devido aos demônios neste ambiente se aproveitarem para fazerem trabalho sujo, revestidos de luz, para afastar os fiéis mais ainda de Deus.

Evitar a Ação do Demônio

Para os fiéis, a primeira preocupação para evitar ação do demônio é sempre estar na graça de Deus. E para tal é preciso a qualquer preço banir o pecado mortal da própria vida, se mostrando constante em oração e forte na vigilância.

A orientação é se confiar com a família, para proteção do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria. Mais uma recomendação é introduzir de maneira insistente em hábito da família a oração do Terço, já que se trata de devoção que muito agrada a Mãe de Deus e que mais prejudica a ação de demônios.

Mais práticas piedosas bastante indicadas são recitação das jaculatórias para São Miguel Arcanjo, Nossa Senhora, Santos Anjos da Guarda, e constante uso da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças.

É essencial com vigilância e jaculatória, frequência para sacramentos, em especial a Comunhão e Confissão. Cristo é o invencível exorcista! Mais um costume apontado é sempre em casa ter recipiente digno abastecido com água benta. Assim, a cada dia aspergir gotas nos cômodos todos, a incluir o quintal, e de maneira discreta em terrenos vizinhos, fazer o sinal da cruz com água benta, devotamente a passando na fronte.

Contra Feitiço, o que Fazer?

A vigilância é importantíssima. Um sacerdote uma vez recomendou atenção com feitiços / macumba nos travesseiros, já que macumbeiros costumam introduzi-los sem que o indivíduo visado saiba, usando faxineiras, domésticas ou outra pessoa próxima.

Se surgir feitiço ou algo parecido na casa, a indicação é que não toque nem olhe despreocupado. É necessária a tranquilidade antes na proteção da Santíssima Mãe, já que o gênio do mal não pode diante dela, que esmaga a cabeça dele sempre. A repetição de jaculatórias para São Miguel Arcanjo, Nossa Senhora, Santo Anjo da Guarda é ideal.

Em cima, jogar água benta também, e na sequência, colocar fogo, com ajuda de álcool ou gasolina. Finalmente, repelir energicamente todas as formas de superstição, qualquer tendenciosa curiosidade sobre “mundo do além”, e nunca cair em tentação de no centro espírito entrar, nem terreiro de macumba, de umbanda, e mais, para consulta do pai de santo, portanto, o demônio. Então, “Abinsidiisdiaboli, libera nos Domine!”, das ciladas do diabo, livrai-nos, Senhor!

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