Teólogo católico Dr. Anthony Lilles disse que mesmo embora o resultado final da bruxaria, bruxas, magia ou feitiço possa ser algum bem percebido, estes meios são sempre um mal e estão sempre abaixo da dignidade da pessoa humana.
Ele falou, “Se ou não eles fizeram um julgamento correto no mal que desejam prevenir é uma coisa, mas na tradição moral católica, nós acreditamos que você nunca deve fazer mal que o bem possa vir disso”.
Lilles disse, “A maneira que a lógica da magia funciona, você tenta controlar elementos acima ou abaixo da natureza humana, e no seu esforço de manipular ou controlar estas coisas, você sempre termina controlado por elas. Seja para o que você der seu coração, é o que tem controle sobre você”.
“Como cristãos nós damos nosso coração para Deus, e porque Ele é completamente acima de nós, Ele é capaz de nos levantar. Quando você dá seu coração para algo mais, você sempre se rebaixa, e assim é muito ruim para a pessoa que pratica magia, porque isso sempre diminui a dignidade dela”, ele acrescentou.
Outro problema com magia e feitiços é que eles operam em nível da imaginação, ao invés do mundo da realidade e verdade, Lilles comentou. “A razão nos orienta para discernir as coisas segundo a verdade, para responder às situações como elas realmente são”.
Com magia, “é tentar se manter com sua dignidade humana em algo um pouco mais caprichoso, algo que não pode sustentar. Uma fantasia não pode apoiar a dignidade e grandeza do que significa ser um humano, apenas Deus pode ser esta base. Apenas a verdade é solo firme suficiente para grandeza do que cada um de nós é como ser humano”.
Por estas razões, a bruxaria, bruxas, magia e superstição sempre foram práticas condenadas na tradição judaico-cristã, que ensina que os seres humanos devem confiar humildemente e completamente na vontade de Deus, Lilles falou.
O que É Bruxaria? O que São Bruxas?
A bruxaria, tradicionalmente, o exercício ou invocação de poderes sobrenaturais supostos a controlar as pessoas ou eventos, práticas normalmente envolvendo feitiçaria ou magia.
Embora definida de forma diferente em contextos históricos e culturais desiguais, a bruxaria costuma ser vista, especialmente no Ocidente, como trabalho de velhas que se encontram secretamente à noite, praticam canibalismo e ritos de orgia com o Diabo, ou Satanás, e realizam magia negra.
A bruxaria assim definida existe mais na imaginação dos contemporâneos do que em qualquer realidade objetiva.
Ainda, este estereótipo tem uma longa história e constituiu para muitas culturas uma explicação viável do mal no mundo.
A intensidade destas crenças é melhor representada pelas caças às bruxas européias do século 14 a 18, mas a bruxaria e suas ideias associadas nunca estão longe da superfície da consciência popular e sustentada por contos populares, encontram foco explícito de tempo em tempo na televisão popular e filmes e na ficção.
A palavra inglesa moderna “witchcraft”, bruxaria, tem 3 conotações principais: a prática da magia ou feitiçaria no mundo todo; as crenças associadas com às caças às bruxas ocidentais dos séculos 14 a 18; e variedades do movimento moderno chamado Wicca.
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Catecismo da Igreja Católica e as Bruxas
O Catecismo da Igreja Católica categoriza a bruxaria e magia particularmente como ofensas contra o Primeiro Mandamento, que é: “Eu sou o Senhor Teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te curvarás a eles ou servi-los”.
A bruxaria, magia e adivinhação sempre se originam de um desejo de controlar, e manipular a realidade e situações nas próprias vidas, ao invés de humildemente fazer dos pedidos conhecidos para um Deus Todo-Poderoso e amoroso, disse Lilles.
O Catecismo da Igreja Católica nota, em parágrafo 2115, que enquanto Deus possa escolher revelar os eventos futuros para o ser humano através de profetas ou santos, uma atitude correta cristã é “colocar-se confiantemente nas mãos da Providência para o que preocupa o futuro, e desistir de toda curiosidade doentia sobre isso”.
O Catecismo também nota que todas as formas de adivinhação, magia e feitiçaria devem ser rejeitadas.
Qualquer coisa “pela qual alguém tente domar poderes ocultos, de modo a coloca-los a seu serviço e ter um poder sobrenatural sobre outros, mesmo se isso fosse para restaurar a saúde deles, são gravemente contrários à virtude da religião. Estas práticas são até mais para ser condenadas quando acompanhadas pela intenção de prejudicar alguém, ou quando recorrem para intervenção de demônios.”, CCC 2117.
Péssima Atração por Bruxaria feita por Bruxas
A bruxaria pode ser atrativa por causa de seu poder e controle, especialmente na cultura que esqueceu Deus, observou Lilles. Ele falou, “Em uma cultura que não mais conhece Deus, que se esqueceu de rezar, que não tem confiança na humildade diante do Criador e Redentor do mundo, haverá um vácuo espiritual, e a natureza abomina vácuos”.
“Assim, recorrer ao oculto, para magia, para todos os tipos de práticas que estão abaixo da nossa dignidade é algo que nós veremos pessoas mais e mais inclinadas a fazer, já que elas tentam preencher este vácuo, um vácuo que apenas Deus pode preencher de modo satisfatório”.
Mas isso não deve preocupar demais os cristãos com um entendimento correto da magia e adivinhação.
Lilles disse que cristãos não devem descartar as práticas de magia ou adivinhação como fantasia ou como não tendo poder, mas ao mesmo tempo, podem descansar em saber que seu Deus é mais poderoso do que qualquer destas práticas.
Ele falou, “o acesso para o coração de Deus, que é nosso pela fé, excede em muito qualquer poder mágico que alguém possa ter”. “O Criador do céu e terra Se implicou nas nossas vidas e nas nossas dificuldades pessoais, e Ele é capaz de realizar muito mais do que qualquer poder ou força ou elemento neste mundo abaixo. Tudo que nós temos que fazer é dar um clamor humilde e Ele está ali, e é a verdade que defendemos”.
Sacramentos da Igreja
Padre Vincent Lampert, um exorcista para Arquidiocese de Indianapolis, disse para NationalCatholicRegister que o melhor antídoto para magia e feitiços para os católicos é frequentar os sacramentos.
Padre Lampert disse, “Você não pode parar alguém de colocar uma maldição, mas como um cristão, se você estiver rezando para Deus e indo até Ele, a maldição não terá poder”.
Dr. Lilles ecoou seus sentimentos. “Nós não precisamos nos agarrar ao controle ou tentar manipular as coisas, seja pela magia ou outros meios. O que nós precisamos hoje é confiar em Deus, e se nós confiamos Nele, tudo ficará bem. É o motivo de a oração ser tão importante. A oração é a escola de confiança em Deus”.
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Carioca, nascido e criado no Rio de Janeiro, e Católico Apostólico Romano desde de sempre. Sou devoto de São Bento e ativo em movimentos da Igreja Católica desde a adolescência, fundei o site Jovens Católicos em 2016 com objetivo de mostrar tudo o que envolve as maravilhas da fé católica.
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