Sementes do Verbo: Qual Significado, Relação com as Pessoas que Não São Cristãs, Mas Têm Atitudes Cristãs, o que Acha a Igreja Católica, Onde Esse Termo Está na Bíblia Sagrada

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Qual significado de Sementes do Verbo? Fala Jesus no evangelho em Marcos, “Quem não é contra nós é a nosso favor”. Tal afirmação é realizada quando é interrogado o Senhor por discípulos acerca do homem que expulsou demônio em nome Dele, porém, não caminhava no grupo de seguidores, e assim, o haviam proibido, os discípulos.

Disse Jesus, “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim”. Narra a primeira leitura, de Números (11,25-29), história parecida com Moisés, na ocasião que 2 homens que haviam ficado fora de acampamento então iniciaram a profetizar.

Da mesma forma, um jovem avisou Moisés para que calasse os homens. Responde Moisés, “Tens ciúmes de mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”. Portanto, o que estes 2 fatos ensinam aos fiéis?

Entender que a Missão ocorre de 2 formas é importante. De início, de modo direito, por grupo dos apóstolos exercido, seguidores diretos e confessos, e discípulos. Eles integram comunidade visível.

Já o modo seguinte, podendo denominar indireto, que é mesmo não ficando em comunidade visível, com a Missão colabora, não de forma completa, porém, a expressar elementos e procurando finalidades semelhantes, já que “quem não está contra nós é a nosso favor”.

Concílio Vaticano II e sementes do verbo

Falando dessa realidade, o Concílio Vaticano II, oferece noção de “sementes do verbo” com presença em muitas religiões do planeta, até as que não são cristãs. Qual o significado disso? Quer dizer que “a Igreja Católica nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia refletem não raramente um raio de verdade que ilumina todos os homens”, NostraAetate, n.2.

São João Paulo II

Hoje se vive em mundo plural, com presença de várias tradições religiosas e maneiras de pensar. A atitude católica não se resume da hostilidade para com tais expressões, porém, de buscar sempre comuns pontos e prática da virtude de diálogo, como São João Paulo II afirma em encíclica Redemptoris Missio, n.53:
“O diálogo não nasce de táticas ou de interesses, mas é uma atividade que apresenta motivações, exigências, dignidade própria: é exigido pelo profundo respeito por tudo o que o Espírito, que sopra onde quer, operou em cada homem. Por ele, a Igreja pretende descobrir as ‘sementes do Verbo’, os ‘fulgores daquela verdade que ilumina todos os homens’ – sementes e fulgores que se abrigam nas pessoas e nas tradições religiosas da humanidade. O diálogo fundamenta-se sobre a esperança e a caridade, e produzirá frutos, no Espírito. As outras religiões constituem um desafio positivo para a Igreja: estimulam-se efetivamente quer a descobrir e a reconhecer os sinais da presença de Cristo e da ação do Espírito, quer a aprofundar a própria identidade e a testemunhar a integridade da revelação, da qual é depositária para o bem de todos”.

A citar Redemptoris Missio, de São João Paulo II:
“A presença e a ação do Espírito Santo não atingem apenas os indivíduos, mas também a sociedade e a história, os povos, as culturas, as religiões. (…) É ainda o Espírito que infunde as ‘sementes do Verbo’ presentes nos ritos e nas culturas, e as faz amadurecer em Cristo”, Dominus Iesus, n.12.
“Tendo presente este dado de fé [a vontade salvífica universal de Deus], a teologia hoje, meditando na presença de outras experiências religiosas e no seu significado no plano salvífico de Deus, é convidada a explorar se e como também figuras e elementos positivos de outras religiões reentram no plano divino de salvação”
, Dominus Iesus, n.14.

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Ecumenismo – Espírito Santo – Diálogo Inter-Religioso

Adquiriu consciência crescente o concílio de influência universal que o Espírito Santo exerce, bem além de fronteiras de cristianismo, a alcançar universo todo. De fato, o Espírito de Deus, que também é o Espírito de Jesus, o universo enche.

Documentos AG e GS, os 2 frutos do concílio, da última sessão, fazem explícitas referências para essa presença universal do Espírito em tempo e espaço, “Sem dúvida, o Espírito Santo operava no mundo, já antes de Cristo ser glorificado”.

Encontra-se ele no mundo contemporâneo também, em aspirações das mulheres e homens de toda proveniência que desejam qualidade de vida melhor, ordem social mais digna do homem, fraternidade universal.

Portanto, sua constante influência mantém viva em homem a questão acerca do destino religioso dele, a oferecer força e luz para se confrontar com ela. Assim, homem resgatado por Jesus e se tornou nova criatura no Espírito Santo.

O Espírito, de forma efetiva, agora chama os homens todos para Jesus Cristo, não apenas por meio de pregação do evangelho, porém, já também com ‘sementes do Verbo’.

Vai oferecer para todos ‘possibilidade de entrar em contato, da maneira que Deus conhece, com o mistério pascal’. Vivificada e reunida assim no Espírito de Jesus ressuscitado, caminha a humanidade para consumação da história humana com esperança viva, dom do Espírito.

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